O Ibovespa acompanha o exterior e opera em queda no início do pregão de hoje (19), com recuo de 1,67% aos 123.859 pontos perto das 10h14, horário de Brasília. O viés negativo dos mercados reflete a disseminação da variante Delta da Covid-19 em grandes economias, bem como o aumento na oferta de petróleo global, definida pela Opep+.
Por aqui, os investidores aguardam a prévia operacional da Vale após o pregão, em dia de agenda político-econômica fraca, mas com projeções de inflação ainda mais alta neste ano pelo Boletim Focus.
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A inflação medida pelo IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) da segunda quadrissemana de julho, para a cidade de São Paulo, registrou alta de 0,87%, leve alta ante o aumento de 0,86% registrado na semana anterior, segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
O dólar avança ante o real nesta segunda-feira, em meio à aversão ao risco no exterior, com preocupações sobre a desaceleração da retomada econômica. Às 10h14, a moeda subia 1,52%, a R$ 5,1933.
Os índices futuros norte-americanos indicam abertura em queda, enquanto o mercado monitora os riscos da inflação e novos casos de Covid-19 no país e no mundo. Pablo Spyer, economista-sócio da XP Investimentos, explica que “voltaram os temores de que a nova variante Delta possa desacelerar, ou até suspender, a reabertura das economias. Não à toa, as ações que mais estão se penalizando na Bolsa dos EUA e da Europa são de empresas que se beneficiam da reabertura econômica.”
As ações europeias operam no vermelho, com os mercados digerindo o último anúncio da Opep+ sobre a produção de petróleo e reagindo à inflação e ao aumento dos casos Covid-19. Além disso, a devastação causada por inundações massivas na Alemanha e na Bélgica pode pesar no sentimento na região esta semana.
O Stoxx 600 cai 2,40%. Na Alemanha, o DAX recua 2,76%; enquanto o CAC 40 desvaloriza 2,60% na França; na Itália, o FTSE MIB é negociado em baixa de 3,48%; e o FTSE 100 tem recuo de 2,47%, no Reino Unido.
Os contratos futuros do aço negociados na China operaram em intervalos limitados nesta segunda-feira, em meio a preocupações com o aperto na oferta, mas diante de promessas de Pequim de seguir monitorando o mercado de commodities. O contrato mais negociado do vergalhão de aço na bolsa de futuros de Xangai fechou em alta de 0,8%, a 5.568 iuanes (US$ 859,42) por tonelada, enquanto a referência do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian terminou a sessão em queda de 1,5%, a 1.225 iuanes por tonelada. (com Reuters)
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