A montadora alemã afirmou hoje (22) que vai construir com parceiros oito fábricas de baterias para ampliar a produção de veículos elétricos. A partir de 2025, todas as novas plataformas de veículos serão voltadas para motorização elétrica, afirmou a companhia.
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Entretanto, a Daimler, que será renomeada para Mercedes-Benz como parte do plano da empresa de se separar de sua divisão de caminhões este ano, não deu um prazo sobre o fim das vendas de veículos movidos a combustíveis fósseis.
Algumas montadoras como a Volvo Cars se comprometeram a terem apenas veículos elétricos até 2030, enquanto a General Motors pretende ter apenas modelos movidos a bateria até 2035, enquanto tentam reduzir a distância que as separam da líder Tesla.
“Precisamos mover o debate para além de quando será fabricado o último motor a combustão porque isso não é relevante”, disse Källenius. “A questão é quão rápido você pode escalar para ser perto de 100% elétrico e é sobre isso que estamos nos dedicando.”
Decisões difíceis
Na Mercedes-Benz, a mudança vai implicar uma queda de 80% nos investimentos em motores a combustão e tecnologias híbridas entre 2019 e 2026, algo que o grupo alertou que vai levar a demissões.
Os veículos elétricos podem ser produzidos com menos peças que os a combustão e por isso precisam de menos trabalhadores para serem montados.
A Daimler afirmou que até 2025 espera que os modelos elétricos e híbridos sejam responsáveis por 50% de suas vendas, mais cedo do que a projeção anterior de que isso aconteceria até 2030.
A montadora vai revelar três plataformas de veículos elétricos, uma voltada a carros e SUVs, uma para vans comerciais e uma para veículos de alta performance, que serão lançadas em 2025.
A Daimler também comprou a britânica YASA para ajudá-la a desenvolver motores elétricos de alta performance.
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