Alta dos preços de produtos importados nos EUA desacelera em julho

13 de agosto de 2021
Daniel Grizelj/Getty Images

Menor aumento sob importados desde novembro de 2020 pode indicar de que as pressões inflacionárias no país atingiram o seu pico

Os preços de importados nos Estados Unidos aumentaram menos do que o esperado em julho, um sinal de que as pressões inflacionárias podem ter atingido seu pico, conforme os gargalos na cadeia de suprimentos que afetaram a economia norte-americana começam a diminuir.

Os preços de importados subiram 0,3% no mês passado, após um salto de 1,1% em junho, informou o Departamento do Trabalho hoje (13). O nono aumento mensal seguido deixou a alta anual em 10,2%, ante 11,3% no mês anterior, e foi o menor avanço mensal desde novembro do ano passado.

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Economistas consultados pela Reuters previam alta de 0,6% nos preços de importados, que excluem tarifas.

O governo informou nesta semana que os preços ao consumidor se moderaram em julho, embora permaneçam em uma máxima de 13 anos na comparação anual, enquanto os preços ao produtor registraram seu maior avanço anual em mais de uma década.

A vacinação contra a Covid-19, taxas de juros baixas e quase US$ 6 trilhões em ajuda governamental desde o início da pandemia estão alimentando a demanda, ao mesmo tempo que os custos mais altos das commodities, estoques baixos e uma crise global de contêineres sobrecarregam a cadeia de abastecimento.

Os preços dos combustíveis importados saltaram 2,9% no mês passado, após alta de 5,5% em junho. Os preços do petróleo avançaram 2,1%, enquanto o custo dos alimentos importados aumentou 0,3%. Excluindo combustíveis e alimentos, os preços de importados caíram 0,1%. Em junho, o chamado núcleo dos preços de importados subiu 0,6%.

O relatório também mostrou que os preços de exportados aumentaram 1,3% em julho, após alta de 1,2% em junho. Os preços de exportados agrícolas caíram 1,7%. Os não agrícolas avançaram 1,6%.

Os preços de exportados aumentaram 17,2% em julho em relação ao ano anterior, após alta de 16,9% em junho. (Com Reuters)

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