Forbes Radar: Gerdau, BRF, Eletrobras, Odontoprev e outros destaques corporativos

9 de agosto de 2021

No Forbes Radar de hoje (9), a M. Dias Branco registrou lucro líquido de R$ 142,3 milhões no 2º trimestre, e a Celesc apontou lucro líquido entre abril e junho de R$ 100,2 milhões. Já no exterior, a receita líquida do Berkshire Hathaway cresceu 7%, para US$ 28,1 bilhões, no mesmo período.

Ao mesmo tempo, a Odontoprev anunciou um processo de recompra de ações com o objetivo de valorizar os papéis dos acionistas.

Veja estes e outros destaques corporativos do dia:

Gerdau (GGBR4)

A Gerdau anunciou na última sexta-feira (6) que vai investir R$ 6 bilhões em Minas Gerais nos próximos cinco anos em aumento de capacidade produtiva de laminados e em outras iniciativas que incluem energia.

Executivos da empresa já tinham informado que a companhia vai instalar um novo laminador de bobinas a quente na usina de Ouro Branco, com capacidade para mil toneladas por ano, além de uma nova máquina de perfis estruturais com capacidade para 500 mil toneladas anuais.

Na ocasião, o presidente da siderúrgica, Gustavo Werneck havia mencionado valores de referência dos equipamentos: cerca de US$ 200 milhões para o laminador de bobinas a quente e US$ 300 milhões para o de perfis.

A Gerdau afirmou também que os recursos serão usados em modernização tecnológica de todo o seu parque industrial no Estado.

O investimento também inclui crescimento e modernização de base de florestas de eucalipto, em 20%, para a produção de carvão vegetal e, na área de mineração, recursos para descaracterização da barragem dos Alemães, em Ouro Preto, e adoção de tecnologias de empilhamento a seco de rejeitos.

Berkshire Hathaway (BERK34)

A empresa que Buffett administra desde 1965 também sinalizou a confiança do bilionário em seu futuro ao recomprar US$ 6 bilhões das suas próprias ações, mesmo com o preço dos papéis regularmente atingindo novas máximas.

A empresa de manufatura, serviços e varejo da Berkshire com sede em Omaha, Nebraska, sofreu no ano passado com a queda da atividade econômica, a perda de empregos e com clientes ficando em casa.

Mas agora, a Berkshire afirmou que sua ferrovia BNSF, a concessionária de automóveis que leva o mesmo nome e unidades habitacionais estão passando por recuperações “significativas”, apesar de problemas na cadeia de suprimentos e custos mais altos, com lucros e receitas, em alguns casos, superando níveis pré-pandemia.

Outro sinal de melhora foi a decisão da Berkshire de não repetir a advertência de seus resultados trimestrais anteriores de que outras unidades operacionais sofriam com os efeitos adversos da pandemia.

O lucro operacional do segundo trimestre cresceu 21% para US$ 6,69 bilhões, ou cerca de US$ 4.424 por ação Classe A.

A receita líquida cresceu 7%, para US$ 28,1 bilhões, ou US$ 18.488 por ação Classe A, impulsionado por ganhos não realizados dos US$ 192 bilhões que a Berkshire investiu na Apple Inc, Bank of America Corp e America Express Corp.

A Berkshire também possui empresas como a seguradora de veículos Geico e a See’s Candies.

Sinqia (SQIA3)

A Sinqia afirmou em documento enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que avalia fazer um follow-on.

A oferta seria com esforços restritos, o que significa que seria limitada um grupo menor de investidores potenciais.

Viveo (VVEO3)

A distribuidora de produtos médicos Viveo precificou sua oferta inicial de ações a R$ 19,92 por papel, segundo fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários.

As ações começam a ser negociadas no segmento Novo Mercado na B3 hoje (9).

Brookfield (B1AM34)

A Brookfield Business Partners e parceiros institucionais compraram 100% das ações da Aldo Solar, líder na distribuição de soluções para a geração de energia solar no Brasil, informaram as companhias em nota ao mercado nesta sexta-feira.

O fechamento da operação, que não teve seu valor informado, está previsto para o fim de agosto.

Fundada em 1982 e com faturamento de R$ 1,6 bilhão em 2020, a Aldo Solar tem mais de 11 mil revendedores e instaladores independentes no país, além de uma plataforma online com produtos e informações sobre o mercado de energia solar.

A empresa oferece serviços que permitem que usuários finais, residenciais e pequenas e médias empresas, tenham acesso à geração de energia solar.

A Brookfield, por sua vez, já tem uma carteira de ativos no Brasil de mais de R$ 120 bilhões de valor de mercado, incluindo R$ 26 bilhões em private equity – ainda sem incluir a aquisição da Aldo – e 18 bilhões de ativos em energias renováveis.

BRF (BRFS3)

A BRF anunciou investimentos de R$ 171 milhões na operação do Rio Grande do Sul, enquanto os produtores integrados da empresa no Estado também devem alocar um total de R$ 181 milhões em suas estruturas para aumentar a capacidade de alojamento e modernizar as instalações.

Segundo comunicado, o aporte da BRF será direcionado para a modernização e ampliação das unidades produtivas em Marau, Serafina Corrêa e em Lajeado, além de uma nova fábrica de rações em Gaurama.

A planta de rações de Arroio do Meio também contará com os investimentos, que serão realizados majoritariamente em 2021.

O investimento se soma a outros aportes anunciados neste ano para melhorias nas operações da empresa em demais Estados.

Celesc (CLSC4)

A Celesc divulgou lucro líquido no 2º trimestre de R$ 100,2 milhões, alta de 62% na comparação anual, que foi de R$ 60,7 milhões entre abril e junho.

Já o Ebitda foi de R$ 190,3 milhões, alta 29,6% se comparação com os R$ 146,9 conquistado no mesmo período de 2020.

Carrefour (CRFB3)

O Carrefour Brasil informou que seu conselho de administração elegeu Marco Aparecido de Oliveira como presidente da unidade Atacadão.

Oliveira já dividia a liderança da divisão nos últimos dois anos com Roberto Müssnich, que seguirá no grupo até o fim deste ano. Depois, apoiará o Carrefour Brasil em “reflexões estratégicas até junho de 2024”, afirmou a empresa, sem dar mais detalhes.

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Eletrobras (ELET6)

A Eletrobras informou que a usina hidrelétrica Curuá-Una, cuja concessão pertence à controlada Eletronorte, está incluída no escopo do processo de privatização da companhia e deverá ser objeto de uma nova outorga de geração de eletricidade.

Com isso, de acordo com comunicado publicado pela estatal, haverá inclusão, no cálculo do processo, do valor adicionado a ser pago pela Eletrobras pelas novas concessões. O ativo está localizado no Pará e possui 30,3 megawatts de capacidade instalada.

NotreDame (GNDI3)

A Notre Dame Intermédica informou que recebeu homologação para prestar serviços de assistência dental a servidores públicos de Belo Horizonte, valendo a partir de 1º de dezembro.

Segundo a empresa, cerca de 20 mil servidores da capital mineira optaram por contratar plano de saúde através da modalidade de adesão. Incluindo dependentes, a carteira chega a cerca de 52 mil beneficiários de saúde e 28 mil de odontologia.

A Notre Dame Intermédica informou ainda que dividirá a plataforma de adesão com outra operadora local.

Equatorial Energia (EQTL3)

A CEEE (Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica) disse que sua controlada, Equatorial Energia, apresentou à CVM e à B3, um pedido para uma OPA (oferta pública de de aquisição de ações para o controle da companhia).

A Equatorial deverá precificar a R$ 0,01 os ativos para os investidores. A operação tem por objetivo concluir a totalidade da aquisição das demais ações da CEEE-D, sendo 3 milhões de ativos, ou 3,64% de papéis.

Odontoprev (ODPV3)

A Odontoprev declarou que foram recompradas 7,7 milhões de ações até julho, um investimento de R$ 101 milhões, que faz parte do programa de recompra de ativos.

A Companhia anunciou um programa de recompra de até 10 milhões de ações, “visando maximizar geração de valor aos acionistas.”

PetroRio (PRIO3)

A PetroRio divulgou os dados operacionais de julho. A companhia informou que a produção diária (boepd) no campo de frade foi de 16.616, já no cluster polvo + TMBT foi de 11.66, já do campo de manati foi de 1.989, totalizando a produção diária dos campos em 30.228.

Já a venda de óleo (bll) em julho não teve no campo de Frade, no campo Polvo foi de 994.995, e do TBMT foi de 319.742.

M. Dias Branco (MDIA3)

A M. Dias Branco registrou lucro líquido de R$ 142,3 milhões no segundo trimestre, 6,6% menor que o valor arrecadado no mesmo período de 2020.

Já a receita líquida cresceu 5%, para R$ 1,98 bilhão, graças a melhora do preço do mix de produtos.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 167,2 milhões, queda de 25% na comparação anual, fruto do preço do trigo e óleo de palma.

Ao mesmo tempo, a companhia aprovou o programa de recompra de ações, com o objetivo de “manutenção em tesouraria e maximizar a geração de valor para os acionistas.”

A empresa poderá comprar 6,2 milhões de ativos, 10% dos papéis que estão em mercado. A liquidação das operações de compra de ações será́ realizada no prazo máximo de 18 meses, iniciando hoje (9) e encerrando em 09 de fevereiro de 2023.

Calendário de divulgação dos próximos resultados:

  • Sequoia (SEQL3) – 09 de julho (após o fechamento de mercado)
  • São Martinho (SMTO3) – 09 de julho (após o fechamento de mercado)
  • Mobly (MBLY3) – 09 de julho (após o fechamento de mercado)
  • Mitre (MTRE3) – 09 de julho (após o fechamento de mercado)
  • Minerva (BEEF3) – 09 de julho (após o fechamento de mercado)
  • Melnick (MELK3) – 09 de julho (após o fechamento de mercado)
  • JSL (JSLG3) – 09 de julho (após o fechamento de mercado)
  • Itaúsa (ITSA4) – 09 de julho (após o fechamento de mercado)
  • Iguatemi (IGTA3) – 09 de julho (após o fechamento de mercado)
  • Fras-Le (FRAS3) – 09 de julho (após o fechamento de mercado)
  • Even (EVEN3) – 09 de julho (após o fechamento de mercado)
  • Alupar (ALUP11) – 09 de julho (após o fechamento de mercado)

(Com Reuters)

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