Gargalos, informe e temores sobre derrubam confiança da indústria em agosto, diz a FGV

27 de agosto de 2021
Amanda Perobelli/Reuters

Funcionárias trabalham na produção de equipamentos de energia solar em fábrica em Campinas (SP)

A confiança da indústria brasileira caiu em agosto, com gargalos na oferta, preços mais altos de energia e incertezas relacionadas à variante Delta da Covid-19 afetando a percepção dos empresários sobre o momento atual, de acordo com dados divulgados hoje (27) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

No mês, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) perdeu 1,4 ponto, a 107 pontos, sua primeira queda desde abril deste ano.

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“A indústria de transformação vem, do final do ano passado, enfrentando gargalos associados a escassez de insumos, recentemente agravados por problemas de logísticas nos mercados internacionais, e encarecimento da energia elétrica”, explicou Claudia Perdigão, economista do FGV IBRE, em nota .

“Aliado a isso, o aumento da incerteza diante da nova variante Delta contribui para uma desaceleração no processo de recuperação da indústria”, acrescentou.

No mês de agosto, o Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, caiu 2,4 pontos, para 109,4 pontos, retornando a patamar próximo a maio deste ano (109 , 5).

Já o Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, teve queda mais comportada, de 0,3 ponto, a 104,6.

Dados do IBGE do início deste mês anterior que a indústria brasileira ficou estagnada em junho diante dos efeitos da pandemia sobre o processo de produção e na economia, permanecendo no patamar pré-crise mas fechando o segundo trimestre com fortes perdas.

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Números separados desta semana apontaram que a pressão de energia elétrica a anterior da informação oficial a disparar para o nível mais alto para um mês de agosto em quase duas décadas. (Com Reuters)

 

 

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