O Ibovespa opera em queda no início do pregão de hoje (18), e perde 0,44%, a 117.390 pontos perto das 10h10, horário de Brasília. Os mercados globais aguardam nesta quarta-feira a ata da última reunião do Fomc (Comitê Federal do Mercado Aberto, em tradução livre) dos Estados Unidos, documento que deve oferecer pistas sobre o futuro da política monetária do país. No radar dos investidores domésticos, os impasses políticos e a temporada de balanços – que se encerra nesta semana – concentram as atenções.
No radar corporativo, o BHP Group reportou o maior lucro anual em uma década, de US$ 17 bilhões, enquanto o BRB (Banco de Brasília) informou lucro líquido de R$ 124,5 milhões no 2º trimestre, alta de 34,7% se comparado com o mesmo período de 2020.
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Júlia Aquino, especialista em investimentos da Rico, comenta que “as concessões feitas no relatório para reduzir as resistências entre deputados, embora insuficientes para garantir a votação, já desagradam ao time econômico.” O relator da matéria, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), afirmou que seguiria com as conversas para tentar viabilizar um novo texto na próxima semana.
Os ruídos políticos nacionais e a expectativa para divulgação da ata do Fed nos EUA colaboram para que o dólar seja negociado em alta frente ao real nesta quarta-feira. Às 10h10, a moeda avançava 0,40%, a R$ 5,2936.
Na Europa, o dia é marcado por Bolsas sem direção definida, com investidores digerindo dados da inflação na região enquanto seguem atentos à ata de política monetária dos EUA. A Eurostat afirmou que os preços ao consumidor nos 19 países que usam o euro subiram 2,2% em julho na comparação com o ano anterior, após alta de 1,9% em junho. Foi a taxa mais elevada desde outubro de 2018 e acima da meta de 2,0% do Banco Central Europeu.
No Reino Unido, por sua vez, a inflação ao consumidor se manteve estável no último mês, a 2% ao ano, abaixo da expectativa de alta de 0,3% e do patamar anterior, que cresceu 0,5%. O Stoxx 600 sobe 0,06%; na Alemanha, o DAX recua 0,01%; enquanto o CAC 40 desvaloriza 0,50% na França; na Itália, o FTSE MIB é negociado em alta de 0,37%; e o FTSE 100 recua 0,35%, no Reino Unido.
Enquanto isso, os mercados acionários da Ásia fecharam o dia em alta, apesar do aumento das preocupações com a Covid-19 no continente. O índice Shanghai, da China, subiu 1,11%; o Hang Seng, de Hong Kong, valorizou 0,47%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em baixa de 0,29%. No Japão, o índice Nikkei avançou 0,59%, após o governo decidir prorrogar o estado de emergência em Tóquio e em outras cidades até 12 de setembro.
Os preços do petróleo operam em avançam nesta quarta-feira apesar das preocupações com as perspectivas para a demanda pelo combustível em meio ao aumento de casos de Covid-19 em todo o mundo. Por volta das 9h55, o petróleo bruto Brent subia 1%, para US$ 69,72 o barril, enquanto o WTI avançava 0,83%, para US$ 66,89. (com Reuters)
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