O negócio acontece apenas um mês depois que a Rapyd adquiriu a empresa de pagamentos islandesa Vailtor, em um negócio de US$ 100 milhões, e apenas sete meses depois de captar US$ 300 milhões em janeiro. “Este é um ciclo rápido, mas o crescimento do nosso negócio tem sido vasto e os pagamentos estão indo muito rápido, então seis meses são, na verdade, mais parecidos com 18 meses, o que é uma situação normal para arrecadação de fundos”, disse Arik Shtilman, cofundador e CEO da Rapyd.
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A aquisição da Valitor permitirá que a fintech se expanda para o que Shtilman classificou como setores de alto risco, como criptomoedas e jogos online. “Este é um espaço que se move muito rapidamente e não se trata apenas de volumes e receitas, mas de novos casos de uso que você nunca viu antes”, diz.
Fundada por três empreendedores israelenses em 2016, a Rapyd faz parte de uma indústria em expansão que administra o dinheiro para a economia digital. A pandemia e a debandada de investidores em busca de lucro com as fintechs geraram um salto significativo nas avaliações das startups, além de discussões sobre uma bolha.
O rival norte-americano Stripe levantou uma rodada de US$ 600 milhões em março, o que levou sua avaliação a US$ 95 bilhões, o triplo do último valor relatado de US$ 36 bilhões, em abril de 2020. Na Europa, a avaliação do banco digital Revolut explodiu de US$ 5,5 bilhões no ano passado para US$ 33 bilhões este ano, enquanto a compra da empresa sueca Suécia Klarna viu seu valor saltar de US$ 14,6 bilhões para US$ 45,6 bilhões em um intervalo de três meses entre as rodadas no início deste ano.
“Há uma tendência global na adoção de carteiras digitais”, diz Mike Lobanov, sócio da Target Global, acrescentando que partes da Ásia-Pacífico e da América Latina deixaram de lado as redes de cartão do tipo Visa para adotar e-wallets baseadas em smartphones. “A tendência é que tenhamos várias carteiras digitais, e alguém terá que conectar todas elas. A Rapyd é quem está melhor posicionado para isso.”
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