Depois de meses de negociações, o Senado aprovou ontem (10) um projeto de lei de infraestrutura de US$ 1 trilhão em uma votação bipartidária de 69 a 30, propondo fazer o maior investimento nacional em décadas em estradas, pontes, aeroportos e rotas marítimas – mas a medida tem futuro incerto na Câmara dos Deputados.
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Os projetos de lei são prioritários para Biden, que tenta sancionar mudanças abrangentes enquanto os democratas detêm maiorias pequenas nas duas Casas do Congresso, onde temem perder o controle legislativo nas eleições de 2022.
Os governistas planejam obter a aprovação do pacote nos próximos meses usando um processo chamado de “reconciliação orçamentária” que lhes permite aprovar legislações em uma votação com maioria simples.
Também na terça-feira, o Senado iniciou um procedimento que deu aos senadores a oportunidade de propor emendas à resolução orçamentária não-vinculante, e que continuou nesta manhã. O debate pode durar dias, a menos que líderes partidários concordem com um período mais curto.
Os republicanos se queixaram do plano de US$ 3,5 trilhões de gastos. O líder do partido no Senado, Mitch McConnell, que votou a favor do projeto de lei de infraestrutura de US$ 1 trilhão, classificou a proposta mais abrangente de “radical”.
Dezenas de senadores republicanos também assinaram um compromisso de não votar para elevar a capacidade de empréstimo da nação quando ela se esgotar, no outono, na tentativa de limitar os planos de gastos dos democratas.
Não aumentar ou suspender o limite de dívida estatutário, hoje em US$ 28,5 trilhões, poderia causar uma paralisação do governo federal ou um calote da dívida. (com Reuters)
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