Powell, falando em evento virtual do BCE (Banco Central Europeu) junto aos presidentes dos bancos centrais da zona do euro, Japão e Reino Unido, também afirmou que a pandemia continua sendo fator decisivo para o curso da política monetária dos Estados Unidos.
“Vemos isso provavelmente continuando no próximo ano e mantendo a inflação alta por mais tempo do que havíamos pensado”, disse Powell. “Mas, em última análise, a perspectiva para o próximo ano entre meus colegas e eu no Fed é de um ano bastante forte, com crescimento bem acima da tendência e o desemprego atingindo níveis significativamente mais baixos do que os de agora.”
Em sua reunião deste mês, as autoridades do Fed rebaixaram suas previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA neste ano, mas elevaram as estimativas para 2022, refletindo expectativas de que a atividade deste ano será prejudicada por problemas de oferta e que essas restrições desaparecerão em 2022.
TENSÃO ENTRE INFLAÇÃO E DESEMPREGO
“Essa não é a situação que temos enfrentado há muito tempo e é uma situação em que existe tensão entre nossos dois objetivos … A inflação está alta e bem acima da meta e ainda assim parece haver atraso no mercado de trabalho”, disse Powell durante fórum do BCE.
“Passar por isso nos próximos dois anos é a maior e mais importante prioridade e será muito desafiador”, com a esperança sendo depositada por ora na “hipótese” de que a inflação vai arrefecer por conta própria, completou. (Com Reuters)
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