“[A notícia] mexeu com a cotação dos produtos básicos, amenizando o cenário de risco, e puxando esses papéis para cima”, afirma Ilan Arbert, analista de research da Ativa Investimentos. Às 12h12, horário de Brasília, a Usiminas (USIM5) protagonizava a maior alta, subindo 8,49%, a R$ 15,21, seguida pelos dois papéis da Gerdau (GGBR4 e GOAU4), com variação positiva de 7,16% e 6,87%, a R$ 11,98 e a R$ 25,81, respectivamente.
Os contratos futuros do minério de ferro na Ásia se recuperaram nesta quarta-feira, com o contrato de referência de Dalian saltando de uma mínima de 10 meses. No entanto, ainda há dúvidas entre os investidores se os ganhos podem ser sustentados diante do colapso da demanda da China e da perspectiva de aumento da oferta. A commodity fechou com avanço de 3,7%, a US$ 103,41 a tonelada.
Bruno Madruga, sócio e head de renda variável da Monte Bravo, explica que a alta nas ações da Vale também está relacionada à valorização do preço do minério de ferro no porto de Qingdao, que subia 16,8%, a US$ 108,70 por tonelada, às 10h25, horário de Brasília. “A mineradora precifica suas vendas nesse porto, e com a alta no preço da commodity, seu produto sobe de valor”, diz ele.
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Segundo Brum, a Bolsa se beneficia ainda da recuperação dos mercados internacionais. “O Ibovespa está acompanhando os principais índices globais de ações num movimento de alívio da pressão proveniente do caso da Evergrande”, afirma. O índice registrava alta de 1,89%, aos 112.329 pontos, às 12h15, horário de Brasília.
No mesmo horário, a Via (VIIA3) recuava 2,39%, a R$ 8,57, e a Americanas (AMER3) cedia 1,71%, a R$ 36,18. (Com Reuters)
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