O contrato terá como referência o preço de exportação no porto de Santos e liquidação financeira calculada em dólares por tonelada pelo índice S&P Global Platts, disse a B3 à Reuters.
Dessa forma, o investidor terá mais transparência no processo de negociação e precificação, além de um preço aderente à realidade brasileira, uma vez que em geral, para se fazer hedge dos grãos em bolsa, os operadores tinham de recorrer à Chicago.
Ele lembrou que, apesar da tradicional correlação entre os preços dos EUA e do Brasil, nos últimos anos houve um descolamento, “o que dificultou bastante a vida dos agentes da cadeia produtiva brasileira”, algo que o novo contrato pode ajudar a melhorar.
Além do contrato futuro, também serão listadas as opções de compra e de venda sobre o futuro de soja Brasil.
O acordo para criação do produto foi firmado entre as duas bolsas em 2020, e o lançamento pela B3 acontece após a aprovação dos órgãos reguladores brasileiros, obtida em 31 de agosto, disse a B3.