O bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, chegou à máxima de US$ 69.044,00 (R$ 379.023,94) logo depois das 11h15 de Brasília, superando o recorde estabelecido ontem (9).
Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram
Em uma nota divulgada na segunda-feira (8), o analista do Bitbank Yuya Hasegawa disse que o resultado do indicador poderia despertar preocupações com os preços e alimentar outra disparada do bitcoin. Nas últimas semanas, a cotação da criptomoeda tem acompanhado o crescimento das expectativas inflacionárias.
Agora com uma capitalização de mercado de US$ 1,3 trilhão, o bitcoin saltou cerca de 8% na semana passada e 346% em 2020, o que lhe dá uma participação de 42% no valor total do mercado de criptomoedas.
Durante a pandemia, muitos investidores – dos pequenos de varejo a gigantes institucionais – adotaram as criptomoedas como uma proteção contra a inflação de longo prazo, uma preocupação que veio à tona por causa dos gastos maciços do governo que ameaçam a força do dólar norte-americano.
LEIA MAIS: Varejo adota bitcoin para se modernizar; será que dá para pagar pizza com criptomoeda?
Apesar da valorização, a volatilidade inflexível das criptomoedas apenas se intensificou. Agora já recuperados, os preços começaram a cair em abril, quando a Tesla –um dos maiores investidores corporativos do bitcoin– revelou que vendeu uma grande parte de suas reservas e que não compraria mais ativos que a mineração de bitcoin passasse a consumir menos energia. Os mercados também enfrentaram dificuldades por causa da intensificação da repressão regulatória na China, em parte decorrente de preocupações ambientais como essa.
O valor de mercado combinado das criptomoedas do mundo, estimado em US$ 3,1 trilhões na quarta-feira, disparou cerca de 600% em 2020.