O acordo, celebrado pela subsidiária Cemig Geração e Transmissão com um Fundo de Investimento em Participação administrado pela Angra Partners, também inclui créditos detidos pela empresa de energia contra a Renova.
O contrato também prevê o direito ao recebimento de “earn-out” pela Cemig GT, condicionado a eventos futuros.
“A Angra Partners já era acionista histórico da Renova, via FIPs, e seu ingresso no controle da companhia reafirma a confiança, a atratividade da companhia e reconhece o sucesso na implementação do processo de recuperação judicial aprovado em dezembro de 2020…”, disse a Renova.
A empresa de renováveis disse ainda que a transação fortalece sua capacidade de planejar e executar a captação de recursos para desenvolvimento de projetos futuros nas áreas de energia eólica e solar.
A Renova disse ainda que a transação ocorre no momento em que a empresa se prepara para iniciar as operações do Parque Eólico Alto Sertão III, Fase A, principal projeto da companhia.
Quando estiver em pleno funcionamento, o parque eólico terá capacidade de gerar 432,7 MW, energia suficiente para abastecer entre 900 mil e 1 milhão de residências, de acordo com o padrão Aneel.
Alto Sertão III, Fase A, que é um dos 10 maiores parques de energia eólica da América Latina, tem previsão de estar totalmente em operação até maio de 2022, segundo a empresa.
Além disso, a Renova tem em seu pipeline projetos com potencial de geração de 6 GW de energia em toda região Nordeste e já tem licença ambiental para parques eólicos com potencial de geração de 1.500 MW.