Diess, que enfrenta divergências com o conselho dos trabalhadores da Volkswagen sobre possíveis cortes, foi questionado em uma cúpula online organizada pelo jornal alemão Handelsblatt se ele acreditava que manteria seu posto, ao qual respondeu: “Sim, certamente”.
O relacionamento do executivo com o poderoso conselho trabalhista tem sido tenso sobre o quão radical é uma revisão que a principal montadora da Europa precisa para alcançar o domínio dos veículos elétricos.
Diess também rejeitou a promessa de fabricantes de automóveis, incluindo Daimler e General Motors na COP26, de trabalhar para eliminar os carros com motor de combustão interna até 2040.
“Ainda pode fazer sentido usar carros com combustível sintético na América Latina em 2035”, afirmou.
Diess disse ao Handelsblatt que tal eliminação “não era possível”. “Precisamos de matérias-primas, novas minas, uma economia circular. A capacidade das baterias e a construção de redes de energia renováveis em toda a Europa serão o gargalo”, acrescentou.