Inicialmente, o governo havia estimado o valor em R$ 62,47 bilhões.
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Já os valores da operação que serão destinados à CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) subiram de R$ 29,78 bilhões para R$ 32 bilhões.
A mudança nos valores ocorre por recomendações do TCU (Tribunal de Contas da União), que chegou a iniciar uma primeira análise da privatização da estatal na semana passada.
A principal alteração no cálculo do valor adicionado está no preço futuro da energia considerado no modelo econômico-financeiro, que passou de R$ 155 por MWh (megawatt-hora) para R$ 172,14 por MWh.
Em audiência no último dia 15, o relator do processo de privatização da empresa no TCU, ministro Aroldo Cedraz, indicou que o governo deveria fazer ajustes em cálculos que envolvem o valor adicionado dos contratos da estatal.
Cálculos mostrados pelo ministro indicavam que os valores associados à privatização poderiam diminuir com a repactuação do risco hidrológico, mas subiriam com a mudança no preço de energia de longo prazo.
Conforme o acórdão do TCU, a eficácia de medidas concretas e a assinatura dos contratos de outorga ficam condicionadas à apreciação do mérito da privatização pela corte, que voltará a analisar o caso em 2022.