EUA impõem nova rodada de sanções a oligarcas russos por invasão à Ucrânia

3 de março de 2022

As sanções em resposta à invasão à Ucrânia atingiram oligarcas russos que atuam nos setores imobiliário e de petróleo

As sanções em resposta à invasão à Ucrânia atingiram oligarcas russos que atuam nos setores imobiliário e de petróleo

Os Estados Unidos impuseram hoje (3) novas sanções contra oligarcas russos, incluindo aqueles que atuam nos setores imobiliário e de petróleo, conforme o governo norte-americano mira em pessoas próximas ao presidente russo, Vladimir Putin, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.

Os EUA aplicaram sanções de bloqueio total a oito oligarcas e autoridades, bem como a algumas de suas empresas, disse a Casa Branca, visando os super-ricos da Rússia que acumularam fortunas e influência política por meio de seus laços estreitos com Putin.

“Queremos que ele (Putin) sinta o aperto, queremos que as pessoas ao seu redor sintam o aperto”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, a repórteres.

Até agora, os EUA determinaram várias rodadas de sanções, inclusive contra Putin e o banco central russo, depois que as forças russas invadiram a Ucrânia no maior ataque a um Estado europeu desde a Segunda Guerra Mundial. Moscou chama o ataque de “operação especial”.

Os EUA impuseram sanções a Alisher Usmanov, magnata russo e fundador da mineradora russa Metalloinvest, que a Casa Branca descreveu como “um dos indivíduos mais ricos da Rússia e um aliado próximo de Putin”.

A medida impede que sua propriedade seja usada nos Estados Unidos e por norte-americanos, incluindo seu iate de luxo que a Casa Branca disse ter sido apreendido pela Alemanha e seu jato particular.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a quem a Casa Branca acusou de ser “um grande fornecedor da propaganda de Putin”, também foi alvo.

Os EUA também imporão restrições de visto a 19 oligarcas russos, seus familiares e associados, disse a Casa Branca em comunicado, e também emitirão sanções contra entidades e indivíduos russos que permitem a disseminação de desinformação no país.