A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou hoje (11) que a União Europeia vai ampliar as sanções econômicas contra a Rússia, proibindo o uso de criptoativos e a exportação de bens de luxo da zona do euro para o país.
Além disso, seguindo o exemplo dos Estados Unidos e outros aliados do G7, von der Leyen também disse que o status econômico privilegiado de Moscou seria suspenso. Este é o quarto conjunto de sanções contra Moscou por sua invasão à Ucrânia no mês passado.
A escolha de proibir exportações de bens de luxo do bloco para a Rússia foi concebido como um golpe contra as elites locais.
“Amanhã, tomaremos um quarto pacote de medidas para isolar ainda mais a Rússia e drenar os recursos que ela usa para financiar essa guerra bárbara”, afirmou a presidente da Comissão Europeia.
A revogação do status comercial de “Nação mais Favorecida” da Rússia abre a porta para a proibição ou imposição de tarifas punitivas sobre produtos russos e colocar o país no mesmo patamar que a Coreia do Norte ou o Irã.
Como primeiro passo, a UE proibirá as importações de bens do setor siderúrgico.
Von der Leyen disse, em um comunicado, que o bloco pretende suspender os direitos da Rússia nas principais instituições multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, assegurando que o país não possa acessar crédito nessas entidades.
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O principal diplomata da UE, Josep Borrell, acrescentou mais tarde que incluiria mais oligarcas, empresários e empresas russos na lista de restrições.
Por fim, a UE proibirá novos investimentos europeus no setor de energia da Rússia.