Ele falou depois que o Kremlin alertou que o fornecimento de armas ocidentais à Ucrânia, incluindo armas pesadas, representa uma ameaça à segurança do continente europeu “e provoca instabilidade”.
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O chefe da Otan afirmou que o Ocidente continuará pressionando ao máximo o presidente russo, Vladimir Putin, para encerrar a invasão da Ucrânia, que Moscou chama de “operação militar especial”, por meio de sanções e ajuda econômica e militar a Kiev.
“Os aliados da Otan estão se preparando para fornecer apoio por um longo período de tempo e também ajudar a Ucrânia a transitar, passar de equipamentos antigos da era soviética para armas e sistemas mais modernos da Otan que também exigirão mais treinamento”, disse Stoltenberg.
A maioria das armas pesadas que os países da Otan enviaram para a Ucrânia até agora são armas de fabricação soviética que ainda estão nos estoques dos países membros da Otan da Europa Oriental, mas os Estados Unidos e alguns outros aliados começaram a fornecer obuses ocidentais a Kiev.
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Os apelos da Ucrânia por armas pesadas se intensificaram desde que Moscou mudou sua ofensiva para Donbas, uma região oriental com terreno plano e aberto, visto como mais adequado para batalhas de tanques do que as áreas ao norte ao redor da capital Kiev, onde ocorreu grande parte dos combates anteriores.