SÃO PAULO (Reuters) – A empresa de educação Cogna voltou a ter expansão das receitas no primeiro trimestre, após vários períodos em queda, o que a levou à lucratividade.
A companhia anunciou nesta quinta-feira que teve lucro ajustado de 55,3 milhões de reais entre janeiro e março, aumento de 58,7% sobre mesma etapa do ano passado, quando foi fortemente atingida pelos impactos da pandemia de Covid-19.
No relatório, a companhia afirmou que já tinha conseguido melhorar suas margens e que o desempenho do primeiro trimestre marca o início de uma segunda etapa, “onde buscaremos rentabilidade com crescimento, ainda que o contexto econômico brasileiro nos imponha uma série de desafios”.
O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente cresceu 24%, para 401,6 milhões de reais, com a margem Ebitda evoluindo 4,8 pontos percentuais, a 34,1%.
Analistas, em média, esperavam Ebitda de 344,4 milhões de reais para a Cogna no primeiro trimestre, segundo dados da Refinitiv.
UNIDADES
A Cogna afirmou no balanço que a base de alunos da unidade de ensino superior Kroton cresceu cerca de 12%, para 1,09 milhão de estudantes.
A nova unidade KrotonMed, criada em meio a uma onda de consolidações e movimentos de parcerias na indústria de saúde do país nos últimos meses, terminou o trimestre com 556 vagas de graduação de medicina. A empresa afirmou que pediu ao Ministério da Educação mais 80 vagas, que podem ser aprovadas nos próximos trimestres. A expectativa da companhia é encerrar 2022 com 636 vagas em medicina.
Na Vasta, a Cogna afirmou que a unidade adicionou no trimestre 766 novas escolas à plataforma em comparação ao ciclo 2021, ultrapassando 1,5 milhão de alunos utilizando o sistema de ensino da empresa. A receita líquida da Vasta saltou 35,5% no período, a 380,5 milhões de reais.