A Energea desenvolve e organiza portfólios de projetos principalmente de energia solar em vários países, dos Estados Unidos à África do Sul, e encontra clientes individuais e corporativos para investir valores que vão de 100 dólares a 80 milhões de dólares.
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“O Brasil é inquestionavelmente o mercado de energia solar mais atraente do mundo”, disse o cofundador Mike Silvestrini à Reuters, afirmando esperar que “outras pessoas descubram isso” em 24 a 36 meses. Isso pode aumentar a concorrência, diminuir os retornos e sinalizar o momento de vender, acrescentou.
A Energea possui cerca de 60 usinas de energia solar no Brasil e pretende aumentar sua capacidade para 0,5 gigawatt, dos atuais 100 megawatts.
A empresa, focada em expandir sua equipe operacional no Brasil, também pode procurar construir alguns componentes no país em vez de importá-los da China.
O segmento de microgeração –de pequeno porte, principalmente geração de energia solar para consumo próprio– deve crescer para 37 GW, dos atuais 8 GW, para atingir uma participação de 14% na capacidade total instalada, informou o governo no início deste ano.
A Enegea recebeu um investimento de 63 milhões de dólares da VH Global Energy Opportunities PLC, listada em Londres, para financiar projetos de energia solar no Brasil no ano passado e está negociando com a VH, com o banco de investimentos BTG e outras empresas não divulgadas para investimentos adicionais, disse Silvestrini.
Quando perguntado se a meta final da Energea era se tornar uma empresa de capital aberto, Silvestrini disse que esse era o objetivo, embora nenhum prazo tenha sido definido.