Crescemos, presenciamos mudanças, acompanhamos o fim dos tradicionais pregões viva-voz na bolsa, quando a gritaria era a trilha sonora da compra e venda dos papéis, até aterrissarmos no modelo atual, cada vez mais virtual.
E, se o mercado de ações passou por intensas transformações, conosco não foi diferente. Dia após dia, geramos um processo de construção dentro do Grupo com o objetivo de ampliar nossas dinâmicas de governança e evoluir as
práticas ESG de forma constante. E acabamos de colher o resultado disso tudo: entramos no Novo Mercado da B3, a elite do capital aberto brasileiro. A migração é o reconhecimento de anos de trabalho em nossas práticas de governança coorporativa. É um selo em nosso currículo que comprova nosso alto nível de práticas de gestão e uma classificação importantíssima para nossos negócios, aliado a um ganho de destaque ao ocupar uma posição de tamanha excelência.
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benefícios à nossa imagem e à geração de investimentos ao longo do futuro.
O Grupo Guararapes presenciou as principais transformações sociais do Brasil, viveu e sobreviveu à hiperinflação, inúmeros planos econômicos, queda da ditadura e redemocratização do país. Cruzamos o caminho de sete presidentes desde a nova constituição. Enfrentamos e superamos desafios que correspondem ao nosso tamanho e, alguns, até maiores. Essas experiências nos deixaram cada vez mais exigentes em nossos trabalhos, em nossa governança ou quaisquer outras práticas.
Hoje nossas práticas coorporativas são sinônimos de um ápice empresarial, mas é claro que vamos enfrentar muitas novas adversidades em nossa trajetória. O futuro brilha em nossos olhos, pois, em mais de 50 anos de capital aberto, entendemos que somos um grupo formado por pessoas que estão dispostas a dar o melhor para ser o melhor.
Flávio Rocha é presidente do conselho de administração do Grupo Guararapes.
Coluna publicada na edição 96, de abril de 2022