Embora esse processo possa ser “doloroso” para famílias e empresas, afirmou ela, seria pior permitir que a inflação –agora em máxima de 40 anos de mais de três vezes a meta de 2% do Fed– continue a minar o poder de compra e prejudicar o ímpeto econômico.
Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram
Mester afirmou não acreditar que a situação atual exija que o Fed sacrifique um mercado de trabalho forte para reduzir a inflação.
Mas ela deixou claro que encara pesquisas recentes que mostram o aumento das expectativas de inflação como uma preocupação séria, e que não está convencida de que o salto dos preços tenha atingido seu pico.
“O risco de recessão aumentou, mas como o impulso da demanda agregada subjacente e a demanda por mão de obra são tão fortes, ainda é possível argumentar que, à medida que a demanda e a oferta se equilibram melhor, uma desaceleração acentuada pode ser evitada, com o crescimento desacelerando para um ritmo de tendência este ano, as condições do mercado de trabalho permanecendo saudáveis e a inflação caindo para uma faixa de 4,5% a 5,5% este ano e cedendo ainda mais em 2023”, disse Mester.