“Atletas são ativos estratégicos das ligas em que jogam”, diz David Carter, que fundou a consultoria Sports Business Group e é professor de negócios esportivos na USC. “Antes eram simplesmente empregados”, analisa.
Se confirmado o contrato com o LIV Golf, que Mickelson não negou quando confrontado com isso em uma entrevista coletiva nesta semana, o esportista agora se junta a um dos clubes mais exclusivos de todos os esportes – o de atletas que ganharam mais de US$ 1 bilhão em suas carreiras.
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Os sete atletas da lista – que inclui jogadores de futebol, tênis, basquete e golfe –transcenderam os esportes que respectivamente dominam e se tornaram ícones globais, alcançando oportunidades ainda mais lucrativas fora de seus campos de jogo.
O maior ganhador de todos, Tiger Woods, por exemplo, fez menos de 10% de sua carreira inigualável de US$ 1,72 bilhão com ganhos de golfe, com o restante vindo de enormes acordos de patrocínio que ele manteve ao longo de uma carreira de 27 anos.
Ainda assim, a existência de atletas bilionários é um fenômeno novo, possibilitado pelo alcance cada vez maior da mídia moderna. À medida que a notoriedade internacional dos melhores atletas aumenta, também aumenta o tamanho de seus acordos de patrocínio.
“Nenhum desses caras será bilionário se não tiver uma presença global”, diz Carter. “O que há de novo na última geração é o imediatismo da conexão da mídia com a tecnologia, o fato de que a maioria dos negócios em que esses caras estão envolvidos tem uma oportunidade global ligada a isso”, analisa o consultor e professor.
A tendência não mostra sinais de desaceleração e, nos últimos anos, contratos esportivos recordes parecem ser superados antes que a tinta que assinou o contrato recordista anterior seque. Em pouco tempo, espera-se que mais atletas se juntem às fileiras desses poucos privilegiados.
Tiger Woods: US$ 1,72 bilhão (Golfe)
Woods, de 46 anos, foi em seu auge o atleta mais prolífico da história, arrecadando mais de US$ 100 milhões por ano e liderando a lista anual da Forbes dos atletas mais bem pagos do mundo por uma década seguida.
Cristiano Ronaldo: US$ 1,24 bilhão (Futebol)
LeBron James: US$ 1,16 bilhão (Basquete)
Além de seu contrato vitalício com a Nike e um contrato de US$ 41,5 milhões com o Los Angeles Lakers, a lenda do basquete de 37 anos vendeu uma participação minoritária significativa em sua produtora, SpringHill, em outubro, com uma avaliação de cerca de US$ 725 milhões. Ele também assumiu participações acionárias em várias das empresas que endossou, incluindo a companhia de fitness domiciliar Tonal, todas somando um patrimônio líquido de US$ 1 bilhão.
Lionel Messi: US$ 1,15 bilhão (Futebol)
Roger Federer: US$ 1,09 bilhão (Tênis)
Apesar de não disputar um torneio desde Wimbledon, em julho passado, o maestro suíço de 40 anos ganhou mais dinheiro nos últimos 12 meses fora de campo – US$ 90 milhões – do que qualquer outro atleta do mundo. Ele é um dos principais embaixadores da Rolex e da Uniqlo e tem um investimento considerável na crescente marca de calçados On.
Floyd Mayweather: US$ 1,08 bilhão (Boxe)