As entregas pelo gasoduto, que responde por mais de um terço das exportações de gás russo para a UE, devem ser retomadas na quinta-feira, após uma pausa de 10 dias para manutenção anual.
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As interrupções prejudicaram os esforços da Europa para reabastecer os estoques de gás antes do inverno, aumentando o risco de racionamento e outro impacto no frágil crescimento econômico se Moscou restringir ainda mais os fluxos em retaliação às sanções ocidentais pela guerra na Ucrânia.
O plano da Comissão Europeia pedirá aos países que reduzam o uso de gás. Um rascunho visto pela Reuters propunha uma meta voluntária para os países reduzirem a demanda de gás nos próximos oito meses, o que poderia se tornar juridicamente vinculativo em caso de emergência.
Autoridades da UE disseram que a meta de corte seria de 10% a 15%, com qualquer plano precisando da aprovação dos membros do bloco de 27 países. Mas as autoridades da UE afirmam que é vital agir agora, em vez de esperar para ver o que acontece com os fluxos via Nord Stream 1 ou outras rotas.
Políticos europeus acusam a Rússia de fazer política com seus suprimentos de gás, usando questões técnicas como pretexto para reduzir as entregas. O Kremlin diz que a Rússia continua sendo um fornecedor de energia confiável e culpa as sanções pela redução dos fluxos.
Duas fontes russas familiarizadas com os planos de exportação da Rússia disseram que os fluxos via Nord Stream 1 devem reiniciar a tempo na quinta-feira, depois de serem interrompidos em 11 de julho para manutenção anual.
Mas elas disseram que ficaria abaixo de sua capacidade de 160 milhões de metros cúbicos por dia.
Putin sugeriu que pode haver uma redução adicional no abastecimento através de gasoduto que corre sob o Mar Báltico para a Alemanha, a potência econômica da Europa que depende fortemente do combustível russo, aumentando as preocupações de abastecimento europeu.