Pela nova previsão, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 2,0% neste ano, contra 1,5% estimado em maio –informação antecipada pela Reuters ontem (13). Para 2023, a pasta manteve a perspectiva de crescimento de 2,5%.
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A maior parte das medidas adotadas pelo governo neste ano eleitoral, com cortes de tributos sobre combustíveis e benefícios sociais turbinados, tem validade apenas até dezembro.
Analistas têm avaliado que o pacote tem potencial para reduzir a inflação neste ano, especialmente com a derrubada de preços de combustíveis, mas tende a aumentar preços no ano que vem com a retomada da tributação e os riscos fiscais gerados pelos gastos por fora do teto.
O centro da meta de inflação é de 3,5% neste ano e 3,25% no próximo, nos dois casos com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos.
As previsões serão usadas como base para os cálculos do relatório bimestral de receitas e despesas, a ser divulgado na próxima semana, que avalia o cumprimento da meta fiscal e do teto de gastos.
A melhora na projeção para a atividade este ano tem sido feita também pelo mercado. Segundo o boletim Focus mais recente, que coleta as projeções de analistas para indicadores econômicos, o PIB brasileiro deve crescer 1,59% neste ano. A estimativa na semana anterior estava em 1,51%, enquanto a do início do ano havia ficado em 0,3%.
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