Com os preços ao consumidor inalterados no mês passado em relação a junho, mas com alta de 8,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, a inflação ainda está “inaceitavelmente” alta, segundo Evans. O Fed deve elevar sua taxa básica de juros, atualmente em faixa de 2,25% a 2,5%, para entre 3,25% e 3,5% neste ano e para 3,75% a 4% até o final do próximo ano, disse o presidente de Chicago.
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Embora ele não tenha sido explícito sobre se apoiaria uma amenização já no próximo mês, o Fed só precisará aumentar os juros em um ponto percentual ao longo dos próximos quatro meses para atingir sua taxa prevista para o final do ano.
Ao mesmo tempo, sua expectativa de que as taxas cheguem a 4% no próximo ano sugere que ele é mais agressivo do que os mercados financeiros, que estão precificando juro básico de 3,75%, a ser alcançado em meados de 2023, com cortes a seguir.
“Sinto que estamos em um bom lugar e podemos retornar a sermos mais restritivos se a inflação sair do controle mais do que estou pensando”, disse Evans em um evento na Drake University em Des Moines, Iowa.
Evans disse que espera que a inflação fique mais próxima de 2,5% no próximo ano pela medida preferida do Fed, o índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), embora ainda acima da meta de 2% do banco central norte-americano.
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