Nomes conhecidos do mundo dos negócios retornarão ao programa, como Caito Maia, fundador e CEO da Chilli Beans; Carol Paiffer, CEO da Atom; João Appolinário, fundador da Polishop; e José Carlos Semenzato, investidor e especialista do setor de franquias.
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A Forbes conversou com exclusividade com os “Sharks” para entender o que o público pode esperar da nova temporada.
“Eu senti uma evolução muito grande do ponto de vista de amadurecimento dos negócios. Os empreendedores em geral estão mais preparados para o pitches e acredito que trouxeram teses muito em voga no mercado, nos levando para um passeio por setores que estão movimentando o mundo”, diz Semenzato.
Para Paiffer, o desenvolvimento dos participantes pode ser explicado pelo aprendizado tirado do próprio programa, já que acompanhando as temporadas é possível entender o que os investidores buscam nas empresas que estão pedindo investimento.
Ela afirma que, com o fim das medidas adotadas por causa da Covid-19, ficou muito mais fácil se relacionar com os negócios e com as pessoas, o que trouxe um olhar mais humano para as decisões.
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Appolinário também cita a volta à normalidade da produção do programa como um fator muito importante. Para ele, a visibilidade que o Shark Tank Brasil ganhou durante as últimas temporadas trouxe empresas mais preparadas para o programa.
Na visão de Maia, além do amadurecimento dos negócios, foi possível perceber a volta dos empreendedores para a economia real, que esteve um pouco apagada nas últimas temporadas.
“Eu nunca acreditei em tudo online, tudo aplicativo, acredito que a junção do físico com o digital é a melhor opção possível. Eu percebi durante a 7ª temporada que os negócios estão voltando para esse caminho, o que me deixou muito animado”, afirma o CEO da Chilli Beans.
Para os novatos, Felipe Titto e Sandra Chayo, o programa veio como um desafio não apenas profissional, mas também pessoal.
“Como telespectador do programa e também convidado da 6ª temporada, eu pude perceber que os negócios estão muitos mais inclusivos, abraçando a diversidade e com propósito”, complementa o ator e empresário.
O sentimento da Chayo é muito semelhante. “São muitos negócios, muitos pitches, mas são muitos sonhos, então fazer parte de tudo isso é muito gratificante e muito relevante”, diz a CEO da Hope.
“Além de ser o primeiro programa do qual eu participo, é a minha primeira empreitada solo, já que todos os meus negócios hoje giram em torno da Hope. Eu consegui olhar para outros mercados, entrei em segmentos que nunca imaginei e foi uma experiência muito bacana.”
O que uma empresa precisa ter para chamar atenção?
O primeiro ponto que foi citado por todos os integrantes do elenco é o brilho no olho. Eles comentam que ver um empreendedor entusiasmado com o seu negócio mostra o quanto aquilo é importante e mostra o comprometimento durante o processo de desenvolvimento da empresa.
O segundo, que também é um consenso, é sobre a escalabilidade do negócio. Os investidores afirmam que só conseguem entrar em uma empresa sabendo que ela é replicável, que tem margem, resolve um problema importante e está em um setor que tem espaço para crescer.
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O quarto e último é entender onde eles, como investidores, conseguem auxiliar no desenvolvimento do negócio e agregar valor, não apenas capital.
A nova temporada, que estreia hoje, tem 13 episódios e traz mais de 50 empresas que querem se consolidar no mercado.