Google: brasileiro prefere roupa e material escolar na Black Friday

29 de setembro de 2022
Getty Images

Na terceira posição estão os calçados, com 38% de intenção de compra

Os consumidores brasileiros estão otimistas com a Black Friday deste ano. Uma pesquisa encomendada pelo Google ao Instituto Ipsos mostra que 71% dos entrevistados pretendem comprar durante o evento promocional – o que representa uma alta de 16 pontos percentuais em relação a 2021.

O levantamento também aponta que cada consumidor planeja adquirir produtos de cinco categorias neste ano. Entre elas, roupas e acessórios estão no topo da lista de desejos, com quase metade (47%) almejando comprar algum desses produtos de moda.

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Livros e itens de papelaria, como material escolar, aparecem em seguida. Em 2022, a intenção de compra saltou de 31% para 43%, sinalizando que a Black Friday deve ser usada para antecipar as compras de itens educacionais.

Na terceira posição estão os calçados, com 38%. A intenção de compra desses produtos mais do que dobrou em relação a 2021, quando era apenas 17%. Ofuscado pelos demais produtos, os celulares perderam a vice-liderança de 2021 e hoje ocupam o quarto lugar.

Já em quinto estão os eletroportáteis, cuja intenção de compra era de 18% em 2021 e passou a ser de 33% em 2022. Segundo o Google, a alta é reflexo do desejo do brasileiro de estar com a casa equipada para receber os amigos e familiares durante os jogos da Copa do Mundo, além das festas de final de ano – como Natal e Ano-Novo.

Otimismo impulsiona a intenção de compra

Segundo Gleidys Salvanha, diretora de negócios para o segmento de varejo do Google Brasil, a Black Friday deste ano recebe um consumidor que, apesar de estar em uma situação econômica desafiadora, “não está esvaziado de desejos”.

“O aumento da intenção de compra é reflexo do aumento da confiança do consumidor, que acredita que sua capacidade de compra vai melhorar até o final do ano”, apontou a executiva durante o evento Black Friday Connections Store realizado hoje (29).

De acordo com a pesquisa, 88% dos consumidores acreditam que sua capacidade financeira de comprar produtos continuará igual ou deve melhorar até o
final do ano.

Dados da economia corroboram a tendência de otimismo: em setembro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) avançou 5,4 pontos percentuais, alcançando 89 pontos, o maior nível desde janeiro de 2020.

Entre os motivos está a queda na expectativa dos consumidores de aumento da inflação, aumento do otimismo em relação ao mercado de trabalho e da intenção de consumo.

Para Fernanda Bromfman, líder de Commerce para médias empresas do Google Brasil, essa será a Black Friday das melhores escolhas para cada consumidor, de acordo com
suas necessidades e contexto econômico.

“Itens com ticket médio mais alto, como TVs, celulares ou itens de informática, ou menos essenciais, como moda esportiva, devem estar na lista de compra dos consumidores de classes A e B. Neste ano, a Black Friday para a classe C deve incluir mais produtos nas categorias de alimentos e eletroportáteis”, explicou Bromfman.

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