Em outubro, o PMI de serviços brasileiro subiu a 54,0 de 51,9 em setembro, de acordo a pesquisa da S&P Global, atingindo o patamar mais forte desde julho graças ao aumento no volume de novos pedidos. A marca de 50 separa crescimento de contração.
“Houve sinais de recuperação no setor de serviços brasileiro à medida que avançamos para o final de 2022, com a demanda mostrando uma resistência considerável apesar de outro aumento nos custos de produção”, afirmou a diretora associada de economia da S&P Markit, Pollyanna De Lima.
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A força da demanda, a conquista de novos clientes e eventos maiores foram citados como razões para a recuperação das vendas.
Isso ajudou na criação de vagas de trabalho, e o emprego aumentou pelo 17º mês consecutivo, a uma taxa acentuada que superou a registrada em setembro.
O nível geral de confiança ficou em outubro acima da média histórica, fundamentado por investimentos, esforços de marketing, oferta de novos serviços e estabilidade política após as eleições.
O ponto negativo veio da inflação. As despesas operacionais continuaram aumentando, mas a redução dos custos de energia e combustíveis ajudou a taxa de inflação geral a cair para o nível mais baixo em 26 meses.
No entanto, ao contrário da tendência dos preços de insumos, houve reaceleração na taxa de inflação dos preços cobrados, uma vez que as empresas procuraram transferir os recentes aumentos de custos para seus clientes.
Os dados foram coletados entre 12 e 26 de outubro de 2022.
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