O anúncio ocorre após a conclusão da compra da rede social pelo bilionário Elon Musk.
No Brasil, segundo o jornal Valor, a companhia cortou parte dos 150 funcionários que mantém no país. Representantes da companhia não comentaram o assunto.
Musk quer demitir cerca de 3.700 funcionários do Twitter, ou, aproximadamente, metade dos trabalhadores da companhia, em uma estratégia de corte de custos e impor uma nova ética de trabalho, de acordo com planos internos vistos pela Reuters esta semana.
A expectativa é que a equipe de moderação de conteúdo da empresa seja um alvo dos cortes, sugeriram tuítes de hoje de funcionários da empresa. O Twitter não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Funcionários do Twitter desabafaram sobre as demissões na rede social, usando a hashtag #OneTeam.
O Twitter disse no email que seus escritórios seriam temporariamente fechados e todo o acesso de crachá suspenso para “ajudar a garantir a segurança de cada funcionário, bem como dos sistemas do Twitter e dos dados dos clientes”.
O escritório da empresa em Londres parecia deserto nesta sexta-feira, sem funcionários.
A empresa disse que os funcionários não afetados pelas demissões serão notificados por email. Já os trabalhadores cortados serão informados em seus emails pessoais.
Uma ação coletiva foi movida na quinta-feira contra o Twitter por funcionários nos Estados Unidos. Eles argumentaram que a empresa estava realizando demissões em massa sem fornecer o aviso prévio de 60 dias, violando norte-americanas.
Musk, que aceitou pagar 44 bilhões de dólares pela rede social, determinou às equipes do Twitter a economizarem até 1 bilhão de dólares anuais em custos de infraestrutura, de acordo com duas fontes familiarizadas com o assunto e uma mensagem interna vista pela Reuters.
“Se você estiver em um escritório ou a caminho de um escritório, por favor, volte para casa”, disse o Twitter no email da quinta-feira.