Os valores superaram de longe os dividendos anunciados pela grande petroleiras globais, assim como já havia acontecido no segundo trimestre, com a companhia brasileira sendo beneficiada por alta nos preços do petróleo e custos relativamente mais baixo de extração no pré-sal.
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“Faz-se, pois, necessária e urgente a intervenção dessa Corte de Contas, até mesmo com a finalidade de preservar a moralidade pública, a imagem, o respeito, a reputação das instituições públicas e a sustentabilidade financeira da empresa e conhecer e avaliar os mecanismos estabelecidos para a distribuição de dividendos da Petrobras”, disse Furtado.
Durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (4), o diretor-executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras, Rodrigo Araujo, afirmou que a companhia ainda não teve acesso à representação feita pelo MPTCU, mas está à disposição para prestar todas as informações necessárias.
Não havia informações sobre quando e como o TCU poderia apreciar o pedido do subprocurador.
Política de dividendos
Na véspera, a empresa pontuou que “não existem investimentos represados por restrição financeira ou orçamentária e a decisão de uso dos recursos excedentes para remunerar os acionistas se apresenta como a de maior eficiência para otimização da alocação do caixa”.
Em encontro com analistas e investidores nesta sexta-feira (4), Araujo lembrou que a política de dividendos é uma atribuição do Conselho de Administração.
Ele afirmou, porém, que não há nenhuma mudança prevista no momento.
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