Venture builders e aceleradoras são duas atividades distintas que se complementam. A primeira funciona em sociedade com a startup, e investe conhecimento na startup desde seu início. A aceleradora auxilia no crescimento das novas empresas após elas já estarem funcionando.
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Os primeiros cinco anos foram focados no desenvolvimento da empresa. Em 2018, Justino decidiu licenciar o negócio.
Hoje, a companhia tem em seu portfólio 45 Venture Builders, cada uma especializada em um setor específico. Em 2019, nova diversificação: o que era apenas voltado para as jovens empresas também virou disponível para grandes companhias, vinculando empresas que têm problemas com startups capazes de desenvolver soluções..
Hoje, a empresa conta com 175 startups em seu portfólio e para Justino, cada uma delas é como um filho. Algumas delas chegaram por conta própria, enquanto outras foram trazidas pela equipe de 45 hunters que faz parte do time da FCJ. No total, as startups do portfólio captaram mais de R$ 350 milhões desde o início.
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Expansão internacional
A empresa está apostando na expansão internacional e projeta levantar R$ 100 milhões até o final do ano para suportar o crescimento. Já são duas unidades fora do país, a Fashionnovation Ventures e BAE Ventures, localizadas nos Estados Unidos e na Europa. Para Justino, apesar das diferenças regulatórias, as dores de uma startup brasileira, americana ou europeia são muito parecidas, o que facilita o processo.
“Hoje somos a maior rede de venture builder da América Latina. Nosso ecossistema deve continuar a se desenvolver”, afirma. “Se abrirmos 50 unidades nos Estados Unidos e 50 na Europa, viramos um unicórnio e vamos para a Nasdaq com força.”