Durante o pregão de hoje, o patrimônio líquido de Adani encolheu outros US$ 13 bilhões, de acordo com o rastreador em tempo real da Forbes, fazendo com que ele caísse para o 15º lugar na lista das pessoas mais ricas do mundo, depois de começar o dia em oitavo lugar.
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Ambani é o presidente do conglomerado Reliance Industries, que tem participações em petroquímica, petróleo, gás, telecomunicações e varejo.
Apesar de sua oferta pública subsequente de ações da Adani Enterprises ter sido totalmente subscrita ontem (31) – com o apoio de investidores institucionais do Oriente Médio – as ações da empresa, carro-chefe do Adani Group, caíram 28,2% no pregão de hoje.
As outras seis grandes empresas listadas do conglomerado – Adani Ports, Adani Wilmar, Adani Power, Adani Transmission, Adani Green Energy e Adani Total Gas – também fecharam o dia no vermelho.
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Embate entre bilionários indianos
Apesar de ambos estarem no comando de grandes conglomerados com interesses variados, os bilionários Ambani e Adani evitam um confronto direto.
Enquanto a Reliance de Ambani se tornou uma gigante em telecomunicações, mídia e varejo, Adani se concentrou principalmente em infraestrutura, transporte e distribuição de energia.
Histórico
Na semana passada, a Hindenburg divulgou uma posição vendida contra as empresas listadas do Adani Group e publicou um relatório acusando a companhia de se envolver em “manipulação descarada de ações e esquema de fraude contábil ao longo de décadas”.
O Adani Group negou veementemente as acusações, chamando-as de “maliciosas e não investigadas”, e ameaçou com ação legal. Em uma refutação de 413 páginas das alegações de Hindenburg, a empresa as rotulou não como “apenas um ataque injustificado a qualquer empresa específica, mas um ataque calculado à Índia” e sua história de crescimento.
Hindenburg, no entanto, rejeitou a declaração acusando o Grupo Adani de se envolver com a bandeira indiana “enquanto saqueava sistematicamente a nação”.