Com mais de 33 anos de foco em marketing de experiência e seis agências embaixo do guarda-chuva, a Holding viu seus negócios sofrerem durante o período do isolamento social causado pela Covid-19. Nos dois anos de pandemia, a empresa apostou no conceito de live marketing para conseguir manter os negócios de pé e, contrariando as estatísticas, conseguiu. Assim, em 2020 e 2021, a companhia atingiu um faturamento de aproximadamente R$ 195 milhões.
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2023
Para 2023, a expectativa da companhia é diversificar os negócios carregando o nome do Nº1 e levar a marca para além do eixo Rio de Janeiro – São Paulo, buscando diversificar as fontes de receita. Porém, antes disso, o foco é no carnaval, um dos cinco projetos mais importantes do ano para o grupo.
“O Camarote Nº1 é um grande palco de relacionamento, de visibilidade, conteúdo, ativação de marcas e é um projeto muito importante para a casa”, diz Juliana Ferraz, sócia, diretora de relações públicas e de negócios da Holding Clube. “Em três dias de evento com aproximadamente três mil pessoas diariamente, nós conseguimos mostrar o nosso trabalho de um ano todo e isso é muito especial.”
Com ingressos chegando a R$ 5 mil para a principal atração do Nº1, os três dias de evento rendem mais de R$ 30 milhões para a Holding apenas com a venda dos bilhetes, levando em consideração a proporção de 75% pagantes para 25% de convidados vips.
Passando o período do carnaval, a meta de expandir os negócios para outros eventos e cidades entrará em ação. Ferraz diz que a Holding Clube quer levar as experiências para o interior de São Paulo, começar a produzir eventos como a Festa Junina e outras comemorações que ainda não fazem parte do portfólio do grupo. “Nós vemos a marca hoje como uma comunidade, uma referência de lifestyle, moda, e queremos fortalecer o nosso alcance e essa comunidade em si”, conta.
Além das vertentes voltadas para o entretenimento, a Holding também está apostando na divisão de eventos corporativos, que devem ficar ainda mais fortes neste ano.
Assim, a expectativa da empresa é faturar 10% a mais em 2023 do que no ano passado, abrindo caminho para que as receitas se multipliquem em propósito, local e formato ao longo dos próximos anos.