Dona do Camarote Nº1 supera faturamento pré-pandemia e quer ir além

2 de fevereiro de 2023
Divulgação/Holding Clube

Camarote Nº1 no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro

A Holding Clube, marca dona do Camarote Nº1, o mais badalado do carnaval da Sapucaí, no Rio de Janeiro, superou suas expectativas em 2022 e atingiu um faturamento de R$ 300 milhões, ultrapassando o valor no acumulado de 2019, ano que antecedeu a pandemia.

Com mais de 33 anos de foco em marketing de experiência e seis agências embaixo do guarda-chuva, a Holding viu seus negócios sofrerem durante o período do isolamento social causado pela Covid-19. Nos dois anos de pandemia, a empresa apostou no conceito de live marketing para conseguir manter os negócios de pé e, contrariando as estatísticas, conseguiu. Assim, em 2020 e 2021, a companhia atingiu um faturamento de aproximadamente R$ 195 milhões.

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“Antes da pandemia nós éramos uma empresa 99% física e 1% digital e o período foi de total transformação para a companhia”, conta Juliana Ferraz, sócia, diretora de relações públicas e de negócios da Holding Clube. “Hoje nós consideramos que levamos a experiência para onde o nosso consumidor estiver, seja para dentro da sua casa, para um grande evento ou uma grande convenção corporativa, nós estaremos lá.”

2023

Para 2023, a expectativa da companhia é diversificar os negócios carregando o nome do Nº1 e levar a marca para além do eixo Rio de Janeiro – São Paulo, buscando diversificar as fontes de receita. Porém, antes disso, o foco é no carnaval, um dos cinco projetos mais importantes do ano para o grupo.

“O Camarote Nº1 é um grande palco de relacionamento, de visibilidade, conteúdo, ativação de marcas e é um projeto muito importante para a casa”, diz Juliana Ferraz, sócia, diretora de relações públicas e de negócios da Holding Clube. “Em três dias de evento com aproximadamente três mil pessoas diariamente, nós conseguimos mostrar o nosso trabalho de um ano todo e isso é muito especial.”

Com ingressos chegando a R$ 5 mil para a principal atração do Nº1, os três dias de evento rendem mais de R$ 30 milhões para a Holding apenas com a venda dos bilhetes, levando em consideração a proporção de 75% pagantes para 25% de convidados vips.

“O carnaval de 2022, que foi fora de época, foi sensacional e as nossas expectativas para este ano são ainda maiores”, conta Ferraz. “Estamos com os ingressos esgotados, com muitas marcas parceiras com ativações bacanas e sentimos que sobrou bastante energia dos convidados para curtir o evento da melhor maneira possível.”

Passando o período do carnaval, a meta de expandir os negócios para outros eventos e cidades entrará em ação. Ferraz diz que a Holding Clube quer levar as experiências para o interior de São Paulo, começar a produzir eventos como a Festa Junina e outras comemorações que ainda não fazem parte do portfólio do grupo. “Nós vemos a marca hoje como uma comunidade, uma referência de lifestyle, moda, e queremos fortalecer o nosso alcance e essa comunidade em si”, conta.

Além das vertentes voltadas para o entretenimento, a Holding também está apostando na divisão de eventos corporativos, que devem ficar ainda mais fortes neste ano.

Assim, a expectativa da empresa é faturar 10% a mais em 2023 do que no ano passado, abrindo caminho para que as receitas se multipliquem em propósito, local e formato ao longo dos próximos anos.