Ao olhar para os números, pode parecer impossível entender quanto esse valor realmente representa (e realmente é). Pensando nisso, a Forbes fez algumas comparações que podem tornar o montante um pouco mais palpável para quem ainda não atingiu a casa dos dez dígitos.
Se Arnaut fosse um país, ele teria o 83º PIB do mundo, ficando à frente de nações como Peru, Grécia, Hungria e Luxemburgo. Caso ele passe a se interessar por commodities, sua fortuna seria capaz de comprar toda a produção de petróleo do mundo durante 34 meses (junho de 2020 a março de 2023). Teoricamente, Arnault poderia deixar a humanidade sem petróleo por quase três anos.
Na mesma linha, o bilionário poderia ser o dono das principais montadoras de automóveis tradicionais: GM, Ford, Volks e Stellantis. Juntas, as empresas valem US$ 224 bilhões. Assim, ainda sobrariam US$ 9 bilhões para investir.
Se ele viesse ao Brasil, seria capaz de adquirir as quatro maiores empresas listadas na B3: Vale, Petrobras, Itaú Unibanco e Ambev. Ou comprar 313 das 384 companhias presentes na B3.
Ele também conseguiria comprar o Nubank duas vezes. O valor do banco digital gira em torno dos US$ 109 bilhões.
Se ele fosse um apreciador de arte, poderia se interessar pela coleção do co-fundador da Microsoft Paul Allen. Leiloado por US$ 1,5 bilhão após a morte de Allen, o acervo foi o mais valioso pertencente a um só proprietário. Arnault conseguiria comprar todas as obras nada menos que 155 vezes. Se gostar de jóias, o bilionário francês conseguiria comprar 1.553 vezes a coleção pessoal mais valiosa do mundo, à venda por US$ 150 milhões.
Caso seja fã de carros, o bilionário conseguiria completar a sua garagem com todos os 10 carros clássicos mais caros do mundo, que custam em torno de US$ 442,2 milhões – 527 unidades de cada. Se ele preferir aviões, pode comprar 2.452 unidades do jato particular mais caro do mundo, o Gulfstream G650ER, que está avaliado em US$ 95 milhões.
De acordo com um cálculo do site Aircraft Cost Calculator, os custos de manutenção anual da aeronave, com 450 horas de voo por ano, totalizam US$ 3,64 milhões, cerca de US$ 8 mil por hora.
Se preferir mais espaço, ele também consegue comprar 668 unidades do avião executivo mais caro do mundo, o Boeing 787-8 Dreamliner, avaliado em US$ 350 milhões.
Para desbravar os mares, Arnault ainda conseguiria adquirir 30 unidades do iate mais caro do mundo, o Pangeos, do estaleiro Lazzarini, que custará em torno de US$ 8 bilhões.