No acumulado de janeiro a abril, o saldo nas contas públicas foi positivo em R$ 47,165 bilhões, contra superávit de R$ 79,023 bilhões em igual período de 2022.
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“Maio é um mês que sazonalmente tem pagamento de precatórios, várias despesas que se concentram, então é um mês deficitário, sazonalmente”, disse ele em entrevista a jornalistas. Ceron ressaltou, contudo, que o governo mantém a perspectiva de fechar o ano com um déficit primário inferior a 1% do PIB.
Em 12 meses até abril, as contas foram superavitárias em R$ 22,3 bilhões, equivalente a 0,22% do PIB (Produto Interno Bruto).
Em abril, as receitas do governo central, já descontadas as transferências obrigatórias a Estados e municípios, tiveram queda real de 1,8% sobre o mesmo mês de 2022, para R$ 170,081 bilhões. Já as despesas do governo tiveram alta real de 8,1%, a R$ 154,477 bilhões.
O Ministério da Fazenda vem anunciando medidas para tentar melhorar esse resultado, tendo apresentado o objetivo de levar as contas federais a um déficit de 0,5% do PIB neste ano, zerando o rombo em 2024.