Para crescer, economia precisa de impulso de crédito, defende Haddad

Segundo Haddad, o impacto pode chegar a R$ 860 bilhões, no pior cenário para o Tesouro Nacional, por conta dessas duas decisões

Reuters
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Agustin Marcarian/REUTERS
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Ministros da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (17) que a economia brasileira precisa de um “impulso de crédito” para crescer, o que, segundo o ministro, seria possível a partir da redução da taxa básica de juros, hoje em 13,75% ao ano.

Em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, Haddad afirmou ainda que o crescimento da economia será propiciado por uma “calibragem da política monetária”.

O ministro ponderou que a questão fiscal não depende exclusivamente do Executivo, citando a aprovação no Supremo Tribunal Federal (STF) da possibilidade de aplicação da regra mais vantajosa para segurados no cálculo dos benefícios de aposentadorias, a chamada “revisão da vida toda”. Também pinçou como exemplo a discussão sobre compensação a contribuintes pela incidência do PIS/Cofins sobre o ICMS.

Segundo Haddad, o impacto pode chegar a R$ 860 bilhões, no pior cenário para o Tesouro Nacional, por conta dessas duas decisões.

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