Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA caem mais do que o esperado

18 de maio de 2023
Shannon Stapleton/File Photo/Reuters

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 22 mil nos EUA

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu mais do que o esperado na semana passada, com as solicitações em Massachusetts diminuindo acentuadamente, sugerindo que o mercado de trabalho continua apertado.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 22.000 na semana encerrada em 13 de maio, para 242.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (18).

Os pedidos saltaram para 264.000 na semana anterior, impulsionados por um aumento nos pedidos em Massachusetts.

O Departamento de Assistência ao Desemprego do Estado disse que estava “enfrentando um aumento nas atividades de reivindicações fraudulentas, nas quais as pessoas tentam obter acesso a contas ativas ou registrar novas reivindicações usando informações pessoais roubadas para que possam obter benefícios de desemprego de forma fraudulenta”.

Economistas consultados pela Reuters previam 254.000 pedidos para a última semana. Os pedidos não ajustados para Massachusetts caíram em 14.042 na semana passada.

O mercado de trabalho está sendo observado de perto em busca de sinais de estresse da mais rápida campanha de aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve desde a década de 1980 para domar a inflação.

Embora tenha dado alguns sinais de arrefecimento, o mercado de trabalho segue apertado, com 1,6 vaga para cada desempregado em março, bem acima da faixa de 1,0-1,2, consistente com um mercado de trabalho que não está gerando muita inflação.

O relatório de pedidos de auxílio-desemprego cobriu o período durante o qual o governo pesquisou os estabelecimentos comerciais os dados de maio de criação de vagas de trabalho fora do setor agrícola.

As reivindicações ficaram pouco alteradas entre as semanas de pesquisa de abril e maio. A economia criou 253.000 empregos em abril, com a taxa de desemprego caindo para a mínima de 53 anos de 3,4%.