O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), compilado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 2,0 pontos neste mês, para 96,8 pontos, máxima desde fevereiro de 2014, quando o indicador alcançou 97,0 pontos.
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O Índice de Expectativas (IE), indicador do sentimento em relação aos próximos meses, teve variação positiva de 0,2 ponto, a 107,6 pontos, estabilizando-se após três altas consecutivas.
“Os resultados favoráveis refletem a continuidade de recuperação do quadro macroeconômico, a resiliência do mercado de trabalho e o início de programas voltados para a quitação de dívidas”, disse em nota Anna Carolina Gouveia, economista da FGV Ibre.
“A continuidade desse cenário pode levar a confiança do consumidor de volta à neutralidade dos 100 pontos nos próximos meses, algo que não ocorre desde o fim de 2013”, completou ela.
Enquanto isso, sustentando a confiança dos consumidores, o governo lançou mais cedo neste ano o programa Desenrola, criado com o objetivo de renegociar dívidas das famílias e limpar nomes em cadastros de inadimplentes.