Ibovespa acumula queda de 2,3% em semana de Copom e Fed

22 de setembro de 2023

Nesta sexta-feira (22), o Ibovespa caiu 0,12% e fechou a 116.008,64 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 17,62 bilhões. Na semana, houve uma queda de 2,3%. Amenizando a queda, os papéis da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR3) subiram, respectivamente, 0,74% e 0,73%.

A Vale foi impulsionada pela alta dos contratos futuros do minério de ferro, apoiados por políticas de suporte da China à economia e depois que a Rio Tinto interrompeu os trabalhos em uma mina de Pilbara após um incidente. Já a Petrobras avançou juntamente com os preços do petróleo no exterior, com preocupações renovadas sobre a oferta global decorrentes da proibição da exportação de combustíveis por parte da Rússia, neutralizando os receios sobre a demanda.

Na ponta negativa, as ações da Casas Bahia (BHIA3) e da Magazine Luiza (MGLU3) caíram 8,11% a R$ 0,68 e 4,68% a R$ 2,24. Segundo André Fernandes, da A7 Capital: “as Casas Bahia ainda operam abaixo do preço da oferta pública recente, em que as ações foram precificadas a R$ 0,80, e hoje negociam a R$ 0,68, e é também o destaque de baixa da semana. As ações da Magazine Luiza também operam em queda, por serem bem sensíveis a mudanças nas taxas de juros”.

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Destaques do dia

Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street caíram mesmo com os rendimentos dos Treasuries recuando de máximas de vários anos, enquanto as ações da Ford saltavam com a notícia de progresso nas negociações trabalhistas com o sindicato dos trabalhadores. Os rendimentos dos Treasuries recuavam depois de atingirem novos picos, impulsionando a recuperação de algumas ações de crescimento, incluindo Apple, Amazon.com, Nvidia e Tesla, com alta entre 0,2% e 2,7%.

Na Europa, as ações europeias fecharam em baixa e registraram perdas semanais acentuadas, à medida que investidores ponderavam sobre as perspectivas de que as taxas de juros globais permanecessem elevadas por mais tempo. O nervosismo sobre uma recessão econômica na zona euro persistia depois de dados preliminares terem mostrado uma contração na atividade econômica na França e na Alemanha, enquanto uma leitura do bloco mais amplo mostrou que a economia continental deverá contrair-se neste trimestre e não regressará ao crescimento tão cedo.

(Com Reuters)

Confira as 10 maiores empresas do mundo em 2023

1. JPMorgan Chase Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 179,9 bilhões Lucro: US$ 41,8 bilhões Ativos sob gestão: US$ 3,7 trilhões Valor de mercado: US$ 399,5 bilhões
2. Saudi Aramco Origem: Arábia Saudita Vendas: US$ 589,7 bilhões Lucro: US$ 156,3 bilhões Ativos sob gestão: US$ 653,8 bilhões Valor de mercado: US$ 2,05 trilhões
3. ICBC Origem: China Vendas: US$ 216,7 bilhões Lucro: US$ 52,4 bilhões Ativos sob gestão: US$ 6,1 trilhões Valor de mercado: US$ 203,1 bilhões
4. China Construction Bank Origem: China Vendas: US$ 203 bilhões Lucro: US$ 48,2 bilhões Ativos sob gestão: US$ 4,9 trilhões Valor de mercado: US$ 172,9 bilhões
5. Agricultural Bank of China Origem: China Vendas: US$ 186,1 bilhões Lucro: US$ 37,9 bilhões Ativos sob gestão: US$ 5,3 trilhões Valor de mercado: US$ 141,2 bilhões
6. Bank of America Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 133,8 bilhões Lucro: US$ 28,6 bilhões Ativos sob gestão: US$ 3,1 trilhões Valor de mercado: US$ 220,8 bilhões
7. Alphabet Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 282,8 bilhões Lucro: US$ 58,5 bilhões Ativos sob gestão: US$ 369,4 bilhões Valor de mercado: US$ 1,3 trilhão
8. ExxonMobil Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 393,1 bilhões Lucro: US$ 61,6 bilhões Ativos sob gestão: US$ 369,3 bilhões Valor de mercado: US$ 439,3 bilhões
9. Microsoft Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 207,5 bilhões Lucro: US$ 69 bilhões Ativos sob gestão: US$ 380 bilhões Valor de mercado: US$ 2,3 trilhões
10. Apple Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 385,1 bilhões Lucro: US$ 94,3 bilhões Ativos sob gestão: US$ 332,1 bilhões Valor de mercado: US$ 2,7 trilhões