A incursão do Goldman no setor de banco de varejo tem se mostrado cara, com perdas de US$ 3 bilhões em três anos
O gigante de Wall Street teve lucro líquido de US$ 2,06 bilhões, ou US$ 5,47 por ação, nos três meses encerrados em 30 de setembro. Um ano antes o banco teve lucro de US$ 3,07 bilhões, ou US$ 8,25 por ação.
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O presidente-executivo do banco, David Solomon, mudou o foco do banco de volta para seus pontos fortes tradicionais – banco de investimento e operações de tesouraria, e tem como objetivo crescer na gestão de ativos e patrimônio.
“O trabalho que estamos fazendo agora nos proporciona uma plataforma muito mais forte para 2024”, disse Solomon. “Também espero uma recuperação contínua nos mercados de capitais e na atividade estratégica se as condições permanecerem favoráveis.”
O banco fez uma baixa contábil de US$ 506 milhões na GreenSky, que facilita empréstimos para reformas em residências e foi vendida para um consórcio de empresas de investimento liderado pela Sixth Street Partners.
Os investimentos imobiliários pesaram no resultado do Goldman, já que o banco registrou um encargo de redução de valor recuperável de US$ 358 milhões. Isso atingiu a receita da unidade de gestão de ativos e patrimônio, que caiu 20%, para US$ 3,23 bilhões.
No entanto, o setor de banco de investimento mostrou força, mantendo praticamente inalterado o volume de comissões no trimestre ante o mesmo período do ano passado, a US$ 1,55 bilhão. A unidade pegou carona na retomada da atividade de emissão de dívida e recuperação de ofertas públicas iniciais de ações.
“Também espero uma recuperação contínua nos mercados de capital e na atividade estratégica se as condições permanecerem favoráveis”, disse Solomon.
A receita líquida do banco para renda fixa, câmbio e commodities caiu 6%, enquanto as ações subiram 8%.