Pré-mercado: ataque em Israel pressiona petróleo e dólar

Bom dia! Estamos na segunda-feira, 9 de outubro.

Cenários

A semana começa com a reação inicial dos mercados ao ataque do grupo extremista muçulmano Hamas a alvos em Israel, ocorrido na madrugada do sábado (7). O ataque e a represália até agora provocaram 1.100 mortos e milhares de feridos, e devem afetar os mercados internacionais de petróleo, além das commodities e do câmbio.

O movimento será prejudicado, porém, por feriados que interrompem os negócios em vários pregões da Ásia, como Japão, Taiwan e Coreia do Sul. No caso da China, os mercados voltaram à atividade após a Golden Week, semana de feriados chinesa. E nos Estados Unidos o feriado do Dia de Colombo suspende os negócios com títulos da dívida pública, mas não interrompe as transações com ações e câmbio.

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Perspectivas

O ataque do Hamas a Israel vai elevar a percepção de risco nos mercados em geral. Commodities mais sensíveis, como o petróleo, já mostram isso. Nesta manhã, os preços do barril de óleo do tipo Brent, referência para o mercado europeu e para a Petrobras, e os do barril do tipo WTI, parâmetro para o mercado americano, sobem mais de 3%. Os preços do ouro estão subindo cerca de 1%, para US$ 1.863 por onça-troy (31,1 gramas).

No caso específico do Brasil, segundo Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, o maior impacto poderá ser na inflação, com os preços dos combustíveis sendo pressionados devido ao aumento das cotações do petróleo. “Como o controle de preço de combustíveis no mundo não é feito como no Brasil, a inflação global e suas expectativas devem sentir os efeitos do conflito, e consequente os juros globais serão mais austeros, impondo ao Brasil condição similar”, escreveu Sanchez.

Indicadores

• Brasil

Relatório Focus

• Estados Unidos

Sem indicadores relevantes (feriado)