Grand Cherokee volta híbrido e custando R$ 570 mil para enfrentar XC90 e X5

9 de outubro de 2023
Foto: divulgação

Equipado com propulsão híbrida, novo Grand Cherokee entrega mais desempenho e economia

A Jeep volta a comercializar o Grand Cherokee no Brasil após nove anos sem oferecer novidades para o SUV, que chega importado de Detroit (EUA) apenas na versão 4xe, de R$ 569.990. De acordo com executivos da marca, sua mira está apontada para representantes do segmento premium, como Volvo XC90 (R$ 554.950) e BMW X5 (R$ 709.950).

Veja fotos do Grand Cherokee 4xe:

SUV chega por R$ 569.990 para ser Jeep mais sofisticado no Brasil
Novo Grand Cherokee tem 4,91 m de comprimento e 1,80 m de altura
Jeep Grand Cherokee 4xe
Teto solar panorâmico é um dos atrativos do Grand Cherokee
Conjunto híbrido composto por 2.0 turbo chega a 380 cv e 65 kgfm de torque
Interior tem acabamento refinado e esbanja espaço
Passageiro tem uma tela de 10,25" só pra ele
Jeep Grand Cherokee 4xe
Entre-eixos de 2,96 m garante ótimo espaço na segunda fileira
Porta-malas comporta 580 litros de bagagem

No início de 2014 a quarta geração recebeu retoques de meio de vida, como novo conjunto ótico, câmbio (automático) de oito marchas e painel de instrumentos redesenhado. Logo em seguida uma versão a diesel foi lançada, mas depois o SUV caiu no ostracismo.

Nesta quinta geração o Grand Cherokee troca, ao menos no Brasil, os motores V8 e V6 que o consagraram por um 2.0 turbo de quatro cilindros combinado a dois motores elétricos, para juntos somarem 380 cv e 65 kgfm de torque. A transmissão é automática, de oito marchas.

Dados da marca indicam velocidade máxima de 206 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 6,3 segundos. No Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), o Grand Cherokee 4xe obteve classificação “A”, com consumo de 19,3 km/l equivalente, tanto em uso urbano quanto rodoviário.

Ainda de acordo com a empresa a bateria de 400 Volts de tensão e 17,3 kWh de capacidade garante 29 km de autonomia 100% elétrica e pode ser totalmente carregada em até duas horas e meia.

Talvez seja a maior ruptura de um Grand Cherokee para o próximo. Baseada na arquitetura WL – que a Jeep garante ter sido projetada a partir do zero –, a nova encarnação do SUV tem apenas 29% de sua estrutura monobloco em aço convencional, servindo-se mais de aços de alta resistência e alumínio.

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Sobrepondo o atual e o antigo, são 4,91 metros de comprimento, 2,96 m de entre-eixos e 1,80 m de altura ante 4,82 m, 2,91 m e 1,76 m, respectivamente.

A lista de equipamentos é polpuda, e a maior atração na refinada cabine é a tela de 10,25 polegadas para o passageiro, que pode controlar ali o sistema de som e a navegação. O mesmo tamanho tem o painel digital a serviço do motorista, enquanto a central multimídia tem 10,1 polegadas.

No mais, há teto solar panorâmico, sistema de som (Alpine) com nove alto falantes e amplificador de 506 watts, oito portas USB-A e USB-C, oito airbags, sistema de tração Quadra-Trac II, câmera frontal para off-road e volante e bancos aquecidos, entre outros itens.

O Jeep Wagoneer abriu a estrada dos SUVs de luxo em 1966, mas foi o Cherokee quem asfaltou, iluminou e sinalizou o caminho a partir de 1974. No Salão de Detroit de 1992, o que seria sua terceira geração acabou sendo a primeira do Grand Cherokee, que se apresentou ao mundo atravessando uma vidraça no Cobo Center, o centro de convenções do evento.

Este é o primeiro Grand Cherokee com capacidade para sete ocupantes, por ora descartado para o Brasil. “Chegamos a considerar essa versão para o mercado brasileiro, mas como não há um 4xe L (de “Long”, longo em inglês), desistimos”, justifica Alexandre Aquino, vice-presidente da Jeep para a América do Sul.