Somado a juros sobre capital próprio, o dividendo chegará a R$ 15,3 bilhões, sendo R$ 4,3 bilhões a serem pagos como dividendos regulamentares no dia 8 de março e outros R$ 11 bilhões como um provento extraordinário.
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Segundo Milton Maluhy, CEO do Itaú Unibanco, o banco está mantendo reservas para riscos futuros, como por exemplo as novas regulamentações de Basileia e a alteração decorrente da reforma tributária, que podem exigir mais capital de referência do banco.
Segundo Maluhy, a queda dos juros esperada para 2024 deverá baixar o custo do crédito, o que vai melhorar a margem. O banco não espera um crescimento relevante da inadimplência, mas mantém um nível elevado de provisões.
Os resultados superaram as expectativas. “O retorno recorrente gerencial sobre o patrimônio líquido fechou o ano em 21,0%, com uma evolução de 0,6 pp representando um nível atrativo de rentabilidade”, segundo os analistas da Levante Ideias de Investimentos.
Eles prevêem bons resultados para 2024. Neste ano, avaliam, o banco “deve seguir entregando resultados robustos no bottom line, bem como proventos que devem permitir que o ‘dividend yield’ busque o patamar levemente abaixo de 9%, o ‘high single digit'”.