UBS retoma recompra de ações e busca mais economia de custos

6 de fevereiro de 2024
Foto: Getty Images/ NurPhoto

O UBS havia estabelecido anteriormente uma meta de mais de US$ 10 bilhões em reduções de custos

O UBS disse nesta terça-feira (6) que retomará recompras de ações e que vai encontrar US$ 3 bilhões em novas economias de custos com a integração do Credit Suisse, enquanto o banco suíço se prepara para a próxima fase de absorção do antigo rival.

O UBS espera agora uma economia de custos de US$ 13 bilhões até o final de 2026, sendo que metade disso virá da redução do número de funcionários, disse o diretor financeiro do UBS, Todd Tuckner. O UBS havia estabelecido anteriormente uma meta de mais de US$ 10 bilhões em reduções de custos.

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A aquisição do Credit Suisse pelo UBS, em março do ano passado, foi a primeira fusão de dois bancos globais de importância sistêmica e, desde então, o UBS conseguiu evitar grandes problemas com o negócio. O preço das ações do banco acumula valorização de cerca de 50%.

O UBS declarou que a primeira fase da integração com o Credit Suisse foi concluída nesta terça-feira, mas ainda há um longo caminho a percorrer, com etapas mais complicadas ainda por vir, incluindo milhares de demissões e a combinação de diferentes sistemas de tecnologia da informação. O presidente-executivo do UBS, Sergio Ermotti, disse que o progresso nos próximos três anos não seria “medido em uma linha reta”.

O banco suíço confirmou suas principais metas financeiras e estabeleceu novas metas, incluindo a ambição de que seu enorme braço de gestão de fortunas aumente os ativos investidos para US$ 5 trilhões até 2028, em comparação com os US$ 3,85 trilhões atuais.

Analistas deram uma resposta morna aos resultados do quarto trimestre, embora tenham recebido bem a proposta de aumento de 27% nos dividendos de 2023 para US$ 0,70 por ação e o reinício das recompras que começarão com até US$ 1 bilhão  no segundo semestre de 2024.

O banco de investimentos do UBS relatou um prejuízo antes dos impostos de US$ 169 milhões, mas espera-se que retorne à lucratividade no primeiro trimestre “devido à melhoria da atividade do mercado, um ‘pipeline’ bancário crescente e progresso avançado na integração”.