Jane Fraser assume Citigroup e se torna primeira mulher a comandar um banco de Wall St

10 de setembro de 2020
Erin Scott/Reuters

Sua promoção ao cargo de CEO era amplamente esperada desde que ela foi elevada à presidência do Citigroup no ano passado

O Citigroup nomeou hoje (10) a chefe do seu banco de varejo Jane Fraser para suceder Michael Corbat no ano que vem como presidente-executiva, tornando-a a primeira mulher a liderar um grande banco de Wall Street.

Jane, 53 anos, tem sido uma estrela em ascensão no setor financeiro, com uma carreira que abrange bancos de investimento, gestão de fortunas, hipotecas problemáticas e estratégia na América Latina – um negócio importante para o Citigroup.

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Sua promoção ao cargo de CEO era amplamente esperada desde que ela foi elevada à presidência do Citigroup no ano passado, e foi celebrada como a um passo na direção certa para um setor que tem poucas mulheres e pouca diversidade em seus cargos superiores.

“Ótimas notícias para a empresa e para as mulheres em todo o mundo!”, publicou no Twitter a vice-presidente de operações e tecnologia do Bank of America, Cathy Bessant. “Um momento grandioso e fantástico.”

Jane se junta a um pequeno grupo de mulheres que rompeu a barreira para chegar ao nível executivo de grandes empresas do setor financeiro.

Além de Cathy Bessant, há a CEO da Fidelity Investments, Abigail Johnson, a diretora de empréstimos ao consumidor do JPMorgan, Marianne Lake, e a vice-presidente financeira do banco, Jennifer Piepszak, além de Alison Rose, CEO do banco britânico NatWest.

Jane Fraser iniciou sua carreira aos 20 anos no Goldman Sachs, no departamento de fusões e aquisições em Londres, e depois trabalhou para a Asesores Bursátiles em Madri. Ela ingressou no Citigroup há 16 anos e é creditada por ajudar o banco a se recuperar após a crise financeira, quando precisou de US$ 45 bilhões em fundos do contribuinte para sobreviver.

Susan Roth Katzke, analista do Credit Suisse, disse que a promoção veio antes do esperado e que os investidores estão ansiosos para conseguir uma reunião com ela. “Os investidores precisarão ouvir mais de Jane, mais cedo ou mais tarde”, disse. (Com Reuters)

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