Cinco dos órgãos tiveram apenas uma mulher como presidente uma vez em sua história, e isso inclui a atual chefe da OMC (Organização Mundial do Comércio), Ngozi Okonjo Iweala, de acordo com o relatório elaborado pelo GWL Voices for Change and Inclusion, um grupo de defesa composto por 62 lideranças femininas da atualidade e do passado.
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“A verdade é que os números importam”, disse Maria Fernanda Espinosa, ex-ministra das Relações Exteriores do Equador que atuou como presidente da Assembleia Geral da ONU de 2018 a 2019.
“Somos 50% da população mundial, então é uma questão de justiça demográfica, para começar”, disse ela à Reuters em entrevista na sexta-feira (3). “Mas também acredito que as mulheres trazem essa combinação de liderança, sabedoria e empatia e, às vezes, uma compreensão ainda maior do que está acontecendo no mundo.”
Desde 1945, as 33 instituições estudadas tiveram 382 dirigentes, mas apenas 47 eram mulheres, mostrou o relatório. E, apesar do progresso recente, apenas um terço das instituições são atualmente chefiadas por mulheres.
O relatório listou 13 instituições que nunca foram chefiadas por uma mulher desde o fim da Segunda Guerra Mundial, quando a maioria desses órgãos foi criada, incluindo o Banco Mundial, a Organização das Nações Unidas e algumas agências da ONU.