Mattel lança primeira Barbie com Síndrome de Down

Uma nova boneca Barbie com aparência de uma mulher com Síndrome de Down será lançada neste mês, na popular coleção Barbie Fashionistas. É a primeira da marca de brinquedos que representa uma pessoa com Síndrome de Down. Ela deve se juntar a outros bonecos da Mattel que representam pessoas com deficiências – como usuárias de aparelho auditivo, cadeirantes, pessoas que usam próteses de membros do corpo, além de meninas com alopecia – na nova linha que foca em diversidade e inclusão.

A coleção Fashionistas também contará com um novo boneco usando aparelho auditivo e um boneco Ken com uma perna mecânica.

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A Mattel colaborou com a National Down Syndrome Society para obter uma aparência mais realista para a boneca. Isso envolveu contribuições de indivíduos com Síndrome de Down e seus familiares.

Para seus acessórios, o padrão do vestido de mangas bufantes da boneca apresenta as cores borboletas e amarelo e azul associadas à conscientização da Síndrome de Down. Seu colar rosa tem três pingentes que representam as três cópias do 21º cromossomo – o material genético que causa as características associadas à Síndrome de Down –

A Barbie Fashionista também usa órteses de tornozelo que as crianças com Síndrome de Down costumam usar para dar suporte ao caminhar.

Confira a nova coleção completa de Barbie Fashionistas:

“O desenvolvimento da nova Barbie durou mais de um ano desde que começamos a conversar com a National Down Syndrome Society, o parceiro perfeito e mais autêntico para colaborar conosco nesta boneca”, disse Lisa McKnight, vice-presidente executiva da Mattel e chefe global da Barbie & Dolls, sobre o processo de design da Barbie. 

“Pela primeira vez, pessoas da comunidade podem brincar com uma Barbie que se parece com eles. Esta boneca serve como um lembrete de que nunca devemos subestimar o poder da representação”, disse Kandi Pickard, presidente e CEO da National Down Syndrome Society. 

*Gus Alexiou é colaborador da Forbes USA. Ele é jornalista especializado em escrever histórias sobre pessoas com deficiências físicas.

(Traduzido por Gabriela Guido)