Modelos de trabalho híbrido precisam ser realmente inclusivos para que mães colham os benefícios da flexibilidade
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Estudos demonstraram que a flexibilidade no local de trabalho é atraente para todos, mas crucial para as mulheres. “Muitas vezes, elas são as responsáveis por cuidar dos filhos. E o trabalho híbrido pode aliviar alguns dos fatores que causam estresse no cotidiano”, diz Toni Frana, especialista em carreira da Flex Jobs. Pelos dados da consultoria McKinsey, 38% das mães com crianças pequenas dizem que, sem flexibilidade no local de trabalho, teriam de abandonar a empresa ou reduzir sua jornada.
1. Políticas híbridas são promessas vazias?
Uma empresa pode estabelecer uma política de trabalho híbrida, mas também pode criar formas de desencorajar os funcionários de tirarem partido dela. Por exemplo, a empresa pode dizer que, se os funcionários trabalharem em casa, não poderão trabalhar em horários flexíveis. E, em vez disso, determinar as horas em que eles devem trabalhar. Ou podem agendar reuniões para dias e horários inconvenientes que exijam presença física.
2. Não existe um programa estruturado de equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Falar sobre a importância do equilíbrio entre vida profissional e pessoal e ser intencional na implementação desse tipo de programa são duas coisas diferentes. Embora muitas empresas façam um excelente trabalho de entrega, existem organizações ou gestores tóxicos cujas ações não apoiam ou priorizam isso. O equilíbrio entre vida pessoal e profissional deve acontecer durante os dias de trabalho remoto e no escritório.
3. A comunicação é deficiente em toda a empresa.
Se houver alguma falta de clareza na comunicação, esse é outro sinal de alerta. Locais de trabalho híbridos bem-sucedidos exigem canais de comunicação e preferências claras. Deve haver clareza entre todas as partes em termos dos canais utilizados para comunicar, das preferências dos funcionários e das melhores práticas para comunicar de forma síncrona e assíncrona. As mensagens da empresa devem ser comunicadas a todos os funcionários – incluindo aqueles que trabalham em casa.
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4. A rotatividade de funcionários é especialmente alta.
A alta rotatividade de profissionais indica uma cultura tóxica e é um indicador especialmente importante em ambientes híbridos. Se um candidato a uma vaga de emprego estiver considerando uma nova função, pode usar sites como Glassdoor e LinkedIn para entender o cotidiano de funcionários e observar tendências ou diferenças entre trabalhadores híbridos e presenciais, se possível.
5. Falar é fácil.
Em uma empresa que valoriza o trabalho remoto ou híbrido, todo mundo segue a ideia. Isso significa que a companhia permite e incentiva pessoas de todos os níveis – desde o nível básico até o C-suite – a trabalhar remotamente ou em um arranjo híbrido. Se apenas os funcionários de nível inicial ou médio forem híbridos, isso pode indicar que os trabalhadores que estiverem remotos não vão progredir na carreira, a menos que passem para um trabalho totalmente presencial. Examine a organização para ver se há trabalhadores remotos ou híbridos em todos os níveis de carreira. A falta de superiores remotos ou híbridos pode indicar que os trabalhadores não terão sucesso a longo prazo nesta empresa, a menos que estejam 100% presenciais.
6. Há uma clara falta de confiança.
Trabalhar remotamente ou em um arranjo híbrido requer uma base sólida de confiança. Gerentes e colegas de trabalho devem poder confiar que cada pessoa da equipe cumprirá o que se espera deles. Além disso, se surgirem desafios, uma equipe saudável estará em comunicação para resolver e resolver quaisquer problemas.
7. Reuniões e celebrações não são inclusivas.
8. Os planos de carreira não são claros ou são indefinidos.
Conhecer as oportunidades e o potencial de crescimento e progressão na carreira é fundamental para todos os funcionários. Se parece que os funcionários presenciais têm um caminho mais claro para o desenvolvimento ou progressão na carreira em comparação com empresas remotas ou híbridas, isso é uma indicação de que a empresa não valoriza os trabalhadores remotos nem os vê como parte de um plano estratégico mais amplo. Os planos de carreira dos colaboradores não devem basear-se no facto de um colaborador trabalhar ou não no escritório, remotamente ou de forma híbrida, mas sim numa metodologia consistente que funcione para todos os colaboradores, independentemente do seu tipo de trabalho.
9. Os horários das reuniões são inconsistentes ou confusos.
Dependendo do tamanho da empresa e de onde vivem os funcionários remotos e híbridos, alguns deles podem estar a um ou a até vários fusos horários de distância do escritório principal. Embora existam maneiras de superar e trabalhar com as diferenças de fuso horário, se a empresa sempre realizar reuniões quando for conveniente para o pessoal presencial, isso pode indicar um local de trabalho tóxico. O agendamento deve acomodar todos os funcionários, especialmente aqueles em funções híbridas ou remotas. As reuniões devem ser agendadas para um momento em que todos possam participar, e é uma boa ideia que algumas – ou todas – reuniões tenham todos participando digitalmente ao trabalhar com membros de equipes híbridas e remotas.
10. As ferramentas de informação e tecnologia são inacessíveis.
Para que os acordos híbridos funcionem perfeitamente, as organizações devem fornecer às pessoas as ferramentas e as informações necessárias para desempenharem com êxito as funções das suas funções, onde quer que estejam. Em uma função híbrida, isso geralmente envolve ferramentas de comunicação digital, ferramentas de gerenciamento de documentos e software de gerenciamento de projetos. Da mesma forma, a falta de informação é muitas vezes um sinal de um ambiente de trabalho tóxico. Em relação aos locais de trabalho remotos e híbridos, não é apenas a falta de informação que é um sinal de alerta. As empresas que não estão comprometidas com trabalhadores remotos podem não tornar as informações facilmente acessíveis.
O trabalho híbrido pode proporcionar flexibilidade e apoiar um maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional, mas é importante que as mães que trabalham investiguem como os empregadores abordam o trabalho híbrido e tomem decisões de carreira mais informadas que apoiem os seus objetivos agora e no futuro”, diz Frana.