A fintech paulistana tem se movimentado ativamente para identificar empresas que ofereçam produtos que façam com que seus usuários abandonem de vez as contas que ainda mantém em bancos tradicionais.
“Nossa prateleira de produtos é bastante limitada. Temos muitos clientes que dizem que estão conosco e querem fechar suas contas no outro banco, mas não conseguem porque tem um seguro, um empréstimo consignado lá”, diz David Vélez, cofundador do Nubank.
Segundo Vélez, adquirir empresas ou fazer parcerias nos próximos 6 a 12 meses seria uma forma de solucionar este impasse e adicionar ao portfólio “um monte de produtos que os bancos têm e que o Nubank ainda não oferece”.
“Se uma grande e potencial solução para uma maior quantidade de dores do cliente é achar todos [os produtos financeiros] dentro da mesma plataforma ou ecossistema, acho que esse seria um caminho bem interessante”, afirma.
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“Existem muitos produtos ruins no mercado, que se aproveitam da falta de educação financeira do cliente. Nossa dificuldade é achar produtos com os quais nos sentiríamos confortáveis em associar nossa marca.”
Por outro lado, existem empresas cuja oferta pode ser aderente ao que o Nubank busca fazer. Um candidato óbvio para o banco digital seria a Creditas, que Vélez diz conhecer bem.
A startup de Sergio Furio, que recebeu um aporte de US$ 231 milhões do fundo Softbank, em junho, atualmente se prepara para aumentar seu leque de produtos e partir para mercados como financiamento de automóveis e residências.
Angelica Mari é jornalista especializada em inovação há 18 anos, com uma década de experiência em redações no Reino Unido e Estados Unidos. Colabora em inglês e português para publicações incluindo a FORBES (Estados Unidos e Brasil), BBC, The Guardian e outros.
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